casa na praia

Casa na praia vale a pena? Saiba como fazer uma análise de risco apurada!

Tranquilidade, sombra e água fresca. Essa é a ideia que muitas pessoas têm ao pensar em uma casa na praia. Na realidade, não há nada errado com isso, pois essa é justamente a proposta das casas litorâneas — oferecer um refúgio distante da correria das capitais. 

No entanto, para quem está considerando esse investimento imobiliário, é importante dar um passo atrás e olhar a situação com tempo e clareza. Diferente de outros imóveis, a compra de casas na praia exige uma análise mais apurada, para evitar futuras decepções. Então, não perca tempo e acompanhe!

O sonho da casa na praia

O Brasil é um país excepcional. Com um litoral gigantesco e banhado por sol, é comum que as pessoas tenham esse sonho. Para muitos, esse tipo de imóvel oferece o cenário perfeito para um merecido descanso, seja nos finais de semana ou até mesmo na aposentadoria. 

No entanto, a gestão de uma casa litorânea é cheia de peculiaridades. Por isso, a decisão deve ser acompanhada de muita calma e inteligência financeira. Esses fatores são importantes a qualquer compra, mas as casas de verão apelam ainda mais para o nosso lado emocional.

Como todos sabemos, a euforia costuma nublar a tomada de boas decisões. Nesse sentido, comprar um imóvel na praia exige uma dose extra de cautela e planejamento. Afinal de contas, esse é o tipo de aquisição que efetuamos para melhorar a qualidade de vida, e não para criar problemas e preocupações.

A importância do planejamento

Planejar é parte fundamental de qualquer grande aquisição, seja a compra de um carro, uma casa urbana ou um refúgio no litoral. Sabemos que isso pode soar um pouco chato. Afinal, quem quer pensar em planilhas quando é possível flutuar no conforto da ideia de que logo poderá morar na praia. 

No entanto, essa é uma etapa necessária, ainda mais se a aquisição tomará uma porção considerável da sua renda ou patrimônio. No fim das contas, é o planejamento que permitirá uma decisão bem embasada, sem que você se “afogue” para conquistar o sonho e nem decida de maneira precipitada. 

Além de estudar modalidades de aquisição, valores e negociações, o planejamento também exige autorreflexão. Afinal de contas, qual a finalidade dessa compra? Qual a frequência do uso? Você quer investir? Você quer morar? Ou talvez alugar? Enfim, encontrar a motivação real é a melhor forma de tomar boas decisões. 

E isso tudo se faz na base do planejamento, encontrando a razão da compra, pesquisando o mercado com calma e avaliando suas opções. Além disso, é importante simular as modalidades de aquisição, negociar melhores condições, estimar o volume de gastos recorrentes e por aí adiante. 

A análise de risco de uma casa na praia

Todo investimento exige uma análise de risco. Nas transações imobiliárias, essa análise existe desde a leitura dos primeiros termos e contratos. Por isso, é importante contar com o auxílio de uma corretora especializada, focada em satisfazer o seu objetivo com segurança, e não apenas empurrar outra casa para fora do mercado. 

Além dessa atenção voltada à leitura de tudo o que você precisará assinar, é importante encontrar a razão que está motivando a compra. Existem alguns cenários onde a decisão é tão clara quanto a luz do dia. Digamos que você queira se aposentar, deixar a cidade e é isso aí, a casa na praia será a sua residência definitiva daí adiante. 

Essa é uma situação em que você tem segurança na ideia de que a casa de praia é definitiva para a sua vontade. No entanto, pode ser que você se encaixe na maioria dos consumidores com o desejo de ter uma casa na praia como segundo imóvel, como um refúgio para os verões em família. 

É nesse cenário, quando a casa não será a moradia principal, que a avaliação de custos, riscos e retornos torna-se uma prioridade. Em boa parte das vezes, os consumidores são confrontados pelas principais alternativas no tema: comprar ou alugar

A compra do imóvel lhe confere liberdade máxima sobre a propriedade, o uso e a finalidade. No entanto, você imobiliza boa parte do seu capital nesse imóvel, e é menos estimulado a conhecer novos lugares, visto que já dedicou seus recursos a esse lugar. 

Por outro lado, o aluguel permite que você tenha uma abordagem mais sob demanda no desejo da casa na praia. Você aluga quando viaja e é isso. Depois, sai e não tem mais vínculo, gasto ou obrigação. Além disso, você pode alugar em lugares diferentes a cada nova temporada. 

Os pontos que merecem sua atenção

Por fim, vale bater na tecla das obrigações. Quando você compra um imóvel na praia, fica de acordo com todos os gastos que ele continua onerando, mesmo que você não esteja lá para aproveitar. Assim, despesas com IPTU, eletricidade, taxa de coleta de lixo, seguro, empresa de segurança patrimonial, devem ser consideradas.

Claro, também é possível alugar o imóvel enquanto você não o utiliza. No entanto, casas na praia não têm a mesma demanda contínua que os imóveis urbanos. Basicamente, isso significa que nem sempre poderá contar com o fluxo estável dos meses de aluguel. 

Outro ponto que merece a sua atenção são os desdobramentos climáticos. Como todos sabemos, é esperado que o nível do mar suba ao longo dos anos, em maior ou menor intensidade, a depender da sua localização no país. Por isso, é importante identificar se o imóvel que você quer está em uma das regiões vulneráveis. 

Por último e não menos importante, a preocupação recorrente com segurança patrimonial. Além de contratar um bom seguro para o imóvel, visto que regiões litorâneas são mais propensas a eventos climáticos de alta intensidade, também é importante investir em segurança eletrônica e vigilância patrimonial. 

Dizemos isso porque as casas litorâneas costumam ser um alvo fácil e tradicional para a atividade criminal. Afinal de contas, são imóveis vazios pela maior parte do ano, sem nenhum monitoramento e de fácil acesso.

Como pôde ver, comprar uma casa na praia vai muito além do desejo por qualidade de vida. Por isso, é importante ter os pés no chão, chegando na decisão de compra da maneira mais racional e preparada possível.

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