Como juntar dinheiro para comprar um apartamento? Damos 10 dicas!
Planejamento, disciplina e investimento: esses são os fatores mais importantes para quem procura saber como juntar dinheiro para comprar um apartamento. Sabemos, no entanto, que na prática, esse processo pode não ser tão fácil. Para alcançar este objetivo, é necessário uma real mudança de hábitos.
A compra de um imóvel está diretamente relacionada com o cuidado da saúde financeira. De nada adianta realizar este investimento sem pensar no futuro e nas consequências desse gasto para suas finanças. É muito comum, por exemplo, que a pessoa realize a entrada, sem pensar nas parcelas.
Mas, afinal, como juntar um dinheiro para comprar um apartamento? Aproveitamos esse dilema para elaborar um material completo sobre o tema. Aqui, você entenderá por que a disciplina é tão importante, conferindo dicas práticas para progredir na direção do seu objetivo. Então, não perca tempo e acompanhe!
Índice
Disciplina financeira: por que é tão importante nessa jornada?
Hoje em dia, a grande maioria dos objetivos pessoais envolvem algum nível de consolidação financeira. Por exemplo, você quer se graduar no exterior? Dinheiro. Comprar um carro? Dinheiro. Abrir uma empresa? Dinheiro! Obviamente, isso não seria diferente com a compra de um apartamento.
No entanto, como você perceberá a seguir, o aspecto mais importante na busca por um objetivo financeiro não é só planejamento, mas a disciplina e a mudança de hábitos financeiros. No fim das contas, não adianta ter mil planilhas, rotinas e planos de ação se você não seguir as orientações que determinou.
Ter este pensamento inicial e entender a importância da disciplina, pode ajudar você a alcançar seus objetivos de maneira mais rápida e organizada. Além disso, esta é uma das formais mais importantes para evitar endividamentos.
Como ter mais disciplina financeira?
Para assumir uma mudança de pensamentos, é importante que você passe a ter melhores práticas financeiras. A disciplina começa pela organização, definição de metas e de foco. Bom, mas e agora?
É “aqui que o bicho pega”, pois a disciplina vai muito além da anotação dos seus gastos, pois se trata de algo muito mais íntimo e emocional, que são os seus hábitos no controle e uso do dinheiro. Como todos sabemos, criar hábitos, principalmente os saudáveis, não é nada fácil.
Esse aspecto pode influenciar, inclusive, os hábitos da sua família. É importante, por exemplo, que os filhos tenham uma noção mais aprimorada sobre os gastos e que, de certa forma, todos os familiares façam parte desse processo.
No entanto, você não pode deixar que esse detalhe o desencoraje. É preciso reeducar a sua maneira de lidar com o dinheiro, adotando uma conduta mais responsável e capaz de pensar no longo prazo.
Como juntar dinheiro para comprar um apartamento com 7 dicas?
Como perceberá durante a leitura, as dicas têm um caráter universal, ou seja, são utilizadas para qualquer outro objetivo financeiro que não seja a compra de um imóvel. No fim das contas, tudo está ligado à forma como você consome, economiza e lida com as suas tentações.
É bem interessante lembrar que, quando os primeiros passos começar a apresentar resultados, você ficará mais motivado. É sempre bom deixar a conta “no verde” e ainda por cima, ter uma reserva de emergência. Acompanhe nossas dicas!
1. Reeducar hábitos
Nós entendemos que existem prazeres e hábitos que estão, invariavelmente, ligados ao consumo. Como exemplo, a ida semanal a diferentes restaurantes, lugares, eventos e afins.
No entanto, é preciso reajustar alguns aspectos da vida cotidiana para ampliar a margem que sobra no final de cada mês. Além disso, é importante ver tudo o que se aplica como hábito de consumo — leia-se: costumes periódicos que indiquem um consumo desnecessário, superficial e rotineiro.
Por exemplo, talvez você nem ligue tanto para conhecer os restaurantes da cidade, mas é aficionado por diferentes tipos de plantas, chás ou cafés importados. Não importa qual seja o seu dreno financeiro, é importante sacrificar alguns prazeres pequenos pela conquista de algo maior.
Aqui, é perceptível como o controle financeiro é uma questão comportamental. Em outras palavras, você precisa treinar o seu cérebro para evitar prazeres imediatos, convencendo a si mesmo de que há uma recompensa melhor a ser alcançada no futuro — uma tarefa difícil, mas necessária.
2. Eliminar ou substituir
Uma das práticas mais importantes é a substituição inteligente. Ainda carrega aquele antigo plano de TV por assinatura só por preguiça de cancelar? Crie força, ligue e cancele. Hoje, as TVs a cabo podem não fazer sentido para algumas pessoas por conta das plataformas de streaming.
No entanto, pode ser que o mesmo aconteça com esses serviços. Afinal de contas, você precisa mesmo de Disney+, Globoplay, Netflix, HBO GO, Telecine Play e muito outros? Em vez de carregar várias assinaturas, escolha a que mais utiliza e faça um corte de gastos.
Inclusive, vale notar que algumas plataformas oferecem pacotes estrategicamente criados para economizar, combinando streaming de música, séries, filmes e até mesmo uma biblioteca imensa de livros digitais, como a Amazon Prime.
Outro exemplo de substituição inteligente é cozinhar em casa. Reduzir o delivery faz milagres tanto no seu orçamento quanto na balança. Portanto, atente-se a tudo que possa ser eliminado ou, no melhor dos casos, substituído.
3. Frear o cartão de crédito
O cartão de crédito é uma invenção fantástica. No entanto, caso não seja utilizado com cautela e responsabilidade será um vilão. Para comprar um apartamento você precisa de um longo intervalo de estabilidade e economia.
Em outras palavras, isso quer dizer que deve passar um bom período sem fazer novas dívidas. Para isso, é fundamental amenizar o uso do cartão, evitando compras parceladas — a menos que necessárias por questões de emergência, estudo ou trabalho.
Durante esse período, a dica é não comprar nada que você não tenha recursos para comprar à vista e, mesmo que tenha a quantia, é importante considerar o impacto disso na aquisição do imóvel. Ou seja, o quanto essa compra não planejada atrasará a conquista do seu apê?
4. Quitar pendências
Essa é uma dica fundamental para quem ainda carrega negativações nos bureaus de crédito. Caso esteja negativado, o melhor é começar resolvendo as suas dívidas. Caso contrário, você será importunado ao longo da jornada, correndo o risco de ser desmotivado do seu objetivo.
Além disso, atente-se à importância do seu score de crédito para a compra de um imóvel. Caso tenha uma pontuação muito baixa, os juros de financiamento serão muito altos, aumentando o Custo Efetivo Total de qualquer compra que venha a negociar.
5. Monitor os gastos de forma atenta
Por mais chato que pareça, é fundamental monitorar suas despesas. Quanto mais minuciosa essa supervisão, menor a probabilidade de realizar gastos superficiais e desperdiçar um dinheiro que seria economizado e investido no objetivo do seu imóvel.
Atualmente, existe um grande número de aplicativos e planilhas para ajudar nesse monitoramento. Tratando-se dos apps, você nem precisa registrar os gastos, pois muitos são integrados à sua conta bancária e cadastram as despesas automaticamente.
6. Poupar e investir
Investir é a chave. No entanto, essa é uma dica para quem já implementou todas as anteriores e não tem mais pendências para resolver. Desse ponto em diante, só existe um objetivo a ser conquistado: o seu apartamento.
Aqui, você deve começar a se educar, progredindo de um iniciante até um investidor razoavelmente seguro para aplicar seu dinheiro. De início, é importante determinar uma porcentagem das suas receitas que devem ser investidas todos os meses, criando o bom hábito da economia e da reserva.
7. Separar as despesas fixas e variáveis
Você deve reparar que as despesas fixas e variáveis acabam se misturando durante o mês. Muitas vezes, por falta de previsibilidade, assumimos gastos desnecessários e utilizamos um valor que seria direcionado para pagar as contas (como aluguel, água, luz e telefone).
Uma atitude interessante é fazer o pagamento das contas no início do mês, assim que você recebe o seu salário. Garantir que as despesas fixas e essenciais estejam em dia, também lhe dará uma noção mais clara do que pode ser gasto com viagens, passeios, compras pessoais etc.
8. Fazer previsões semanais
Ainda como um gancho para a dica anterior, é interessante que essa separação de despesas (fixas e variáveis) seja aplicada semana a semana ou mês a mês. Como todos sabemos, imprevistos acontecem e podem exigir um gasto maior do que o esperado, mas é sempre bom ter uma previsão das despesas e um olhar cuidadoso sobre suas possibilidades.
Inicie o processo por meio de uma análise, como por exemplo: preciso realizar o pagamento da conta X, com isso, poderei gastar R$ 100. Claro que, todo gasto que pode ser evitado é sempre bom. Mas, lembre-se de deixar esse processo tranquilo e leve para você e também não faça tantas privações.
9. Negociar dívidas e compras
Muitas pessoas desconhecem o poder da negociação e acabam, de forma ansiosa e precipitada, pagando um preço que poderia ser menor. Seja para negociar uma compra ou para negociar uma dívida, é importante analisar todas as possibilidades e caminhos, mostrando que você está disposto a resolver a questão.
É de conhecimento que bancos, por exemplo, preferem receber determinada parte de uma dívida, do que não receber nada. Por isso, investir em uma conversa é importante. Por vezes, você recebe descontos que não imaginava e que, provavelmente, farão diferença no orçamento.
10. Considere todas as modalidades
Felizmente, hoje já é possível contar com um grande número de modalidades de compra no mercado. O exemplo mais popular é o financiamento, que basicamente funciona como uma operação de crédito. Isto é, você contrai um empréstimo com uma instituição financeira que quita a aquisição do imóvel e financia o débito por um determinado período de tempo.
Por outro lado, há o consórcio. Mais acessível do que a opção anterior, essa modalidade não exige comprovação de renda em um primeiro momento, mas é comum que exista essa exigência a partir da contemplação da sua carta de crédito.
Viu só? A jornada para a aquisição não é nenhum bicho de sete cabeças. Na realidade, o que ela mais exige é que você aprimore o controle sobre si mesmo, eliminando hábitos nocivos, criando comportamentos saudáveis, aprendendo novos temas, economizando e investindo.
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