Como viver de renda? Confira dicas essenciais!
Antes de começar a falar para você sobre como viver de renda, precisamos fazer um alerta. Não espere encontrar uma fórmula milagrosa neste post. O que vamos falar nos tópicos seguintes é sobre o que você precisa fazer para garantir o seu futuro com base no controle e gestão de suas finanças. A boa notícia sobre isso é que é mais fácil do que a maioria das pessoas pensam. A ruim é que não existe uma “grande tacada” ou novidade que ninguém pensou antes, capaz de resolver a questão em um “estalo de dedos”.
A regra de ouro para viver de renda é que, quanto antes você começar, mais fácil vai ser. Ou seja, o segredo é pensar no longo prazo, com segurança e, se for o seu desejo, até com certa ousadia, mas com controle e consciência sobre o risco e a lucratividade de cada alternativa.
Para oferecer uma visão abrangente e completa sobre esse processo, vamos precisar do seu interesse e atenção. Em troca, prometemos uma perspectiva realista e comprovadamente eficiente para planejar um futuro com renda compatível com a vida que você deseja. Combinado? É só seguir com a leitura. Aproveite!
Índice
O que significa viver de renda?
A pergunta deste tópico parece fácil e simples de responder, mas fizemos questão de incluí-la no texto para desmistificar a ideia de que esse é um objetivo para poucos. Em essência, viver de renda é trabalhar para construir uma fonte de receita recorrente, ou seja, constante e regular ao longo dos meses.
Para alguns isso pode ser possível por receber uma herança ou um prêmio de loteria. Contudo, isso depende da condição dos familiares ou de sorte, dependendo do caso. Para a maioria de nós, a condição mais favorável para alcançar esse objetivo é usar métodos, cultivar hábitos e tomar medidas de segurança para construir uma poupança ou um patrimônio, ou ambos, que gere receita.
Além disso, é importante mencionar que tanto uma herança quanto um prêmio de loteria não são garantia de uma renda vitalícia. Não são poucos os casos nos quais comportamentos extravagantes consumiram verdadeiras fortunas. Desse ponto de vista, os hábitos e as atitudes certas são a melhor chance para conquistar uma boa renda de maneira segura e sólida. Então, vejamos o motivo pelo qual você deve considerar seriamente as boas práticas financeiras.
Por que é preciso pensar nesse hábito?
No Brasil, historicamente, poupar não é um hábito comum à maioria das pessoas. Os motivos são vários, como o fato de que, até pouco tempo, tínhamos uma população muito jovem, o que garantia um sistema de previdência razoavelmente sustentável em um regime que não exige que guardemos dinheiro.
Na modalidade de previdência adotada por aqui, as contribuições dos mais jovens são utilizadas para pagar os benefícios dos aposentados. No entanto, isso está mudando com o envelhecimento da população, pois o percentual de jovens não é suficientemente alto para que eles possam sustentar boas aposentadorias para os idosos, dentre outros motivos.
Também existem outras razões para que não guardemos um maior percentual dos nossos ganhos, mas independentemente do motivo, o nível de poupança na China, por exemplo, é de 45,7% da renda bruta da população, enquanto no Brasil é de 20,97%. Isso porque ocorreu uma aproximação dos percentuais. Na década passada, os chineses reservavam mais de 50% da renda, enquanto nós chegamos a níveis abaixo dos 10% em alguns anos.
Como parte da poupança é oferecida como crédito para quem precisa, existe um sério impacto dessa realidade na nossa economia, já que há menos reserva disponível para isso. Mas o importante de entender é que isso reflete de um modo negativo no orçamento familiar dos brasileiros. Quem poupa recebe ganhos na forma de juros, enquanto quem faz dívidas assume custos. Ou seja, eles se somam às outras despesas mensais, diminuem o nosso poder de compra e o que sobra para cada um de nós no final do mês.
A questão dos juros
Alguns costumam dizer que os juros são o preço do dinheiro, mas a verdade é que o preço de um Real é exatamente um Real. Os juros formam o custo de antecipação de recursos. Isso significa que quanto mais dinheiro guardado você tiver, maior será a otimização dos seus ganhos mensais. Além desse efeito — de fazer o dinheiro trabalhar para você, no lugar do inverso —, a realidade na qual vivemos está em constante mudança e não podemos mais contar com a previdência oficial como única renda futura.
As reformas recentes deram um fôlego para o sistema, mas não alteraram a forma como ele funciona. Por isso, é quase consensual entre especialistas que haverá novas reformas no futuro. Isso significa que não podemos nos basear nas regras atuais como uma garantia para as próximas décadas. De outro lado, há uma certeza que acompanha a todos nós, que é a de precisarmos de uma renda no futuro, seja para que possamos parar de trabalhar, seja para diminuirmos o ritmo — o que é natural de ocorrer com a idade.
Em resumo, podemos relacionar vários motivos para mudar nosso comportamento, poupar e construir uma reserva monetária que nos permita viver de renda. Alguns deles são:
- necessidade de garantir um futuro mais tranquilo;
- nos precaver com relação ao envelhecimento;
- usar os juros a nosso favor;
- garantir uma reserva no caso de imprevistos;
- ter mais tempo para aproveitar a vida e se dedicar à família.
Qual a importância de planejar as finanças?
O planejamento financeiro é um recurso importantíssimo nesse processo de criação de reserva, pois ele fica muito mais fácil quando pensamos no longo prazo, que é mais difícil de compreender sem fazer algumas contas e usar um plano como referência. Por exemplo, não é difícil pensar em como economizar para comprar um produto de um valor relativamente baixo. Digamos, R$ 1.200, para quem tem uma sobra mensal de R$ 120. Nesse caso, serão necessários 12 meses guardando o dinheiro.
Contudo, se você pensar em 10, 20 ou 30 anos, a conta começa a complicar. Primeiro porque existem outras variáveis a considerar, como a inflação. Se você aplicar o dinheiro em uma alternativa muito conservadora, com baixa remuneração, boa parte da sua poupança pode ser consumida pela inflação. É por isso que os especialistas falam de “ganho real”, que é o que sobra de juros descontado o percentual de inflação.
Além disso, você precisará considerar o imposto pago, a lucratividade oferecida pelos investimentos disponíveis e a diversificação de suas aplicações, que é muito importante para garantir a segurança. Afinal, se você apostar todas as fichas em um único lugar e o resultado for negativo, pode perder boa parte do que acumulou. Por isso, um bom planejamento é a melhor forma de calcular quanto pode guardar por mês, simular os resultados das alternativas de aplicação disponíveis e prever o tempo necessário para começar a aproveitar a renda.
Contudo, o plano precisa partir de um orçamento organizado e preciso. Basicamente, ele consiste em relacionar todos os seus gastos mensais, como as contas da casa, aluguel e eventuais prestações. Alguns aplicativos bancários oferecem a possibilidade de classificar todas as despesas, o que praticamente transforma o seu extrato em um relatório sintético de despesas. Esse tipo de ferramenta facilita muito o controle, que é fundamental para que você identifique gargalos e hábitos ruins. Alguns pequenos gastos diários supérfluos, quando somados no final do mês, podem assustar qualquer um que fizer esses controles pela primeira vez. Aliás, isso é bem comum de ocorrer.
Então, uma excelente dica é começar por esse controle, identificar o que pode ser cortado e começar a economizar. Mas atenção! Isso não significa eliminar despesas que são essenciais, pois isso pode sair muito caro. Cuidar da saúde, por exemplo, pode gerar despesas altas em algumas situações, se você não tiver uma proteção, por isso, um plano de saúde não é algo que seja aconselhável abrir mão.
0 que é preciso para viver de renda?
Você já tem algumas boas pistas sobre o que precisa fazer, mas agora chegou o momento de dar dicas práticas. Então, vamos relacionar e explicar as ações necessárias neste tópico. Confira!
Comece um controle financeiro
Como já adiantamos, você precisa de um bom controle para ter domínio sobre o que acontece com o seu dinheiro. Se puder usar um aplicativo financeiro, vai ficar mais fácil fazer esse monitoramento, mas você também pode usar planilhas e outras ferramentas. O importante é encontrar uma opção que seja fácil para você. Depois de registrar todos os seus gastos, procure classificá-los em grupos como:
- alimentação;
- educação;
- lazer;
- contas residenciais;
- saúde;
- tarifas;
- vestuário;
- manutenção e depreciação do veículo;
- animais de estimação.
Esse tipo de classificação é importante porque permite que você analise seus gastos de forma sintética, no lugar de verificar despesa por despesa. Depois de algum tempo com esse controle, você saberá exatamente a sua média de gasto com a casa, com a revisão do carro e assim por diante. Desse modo, poderá determinar medidas para economizar e programar um orçamento ao longo do ano.
Sempre que precisar assumir um novo gasto, poderá simular o efeito que ele terá no seu planejamento de gastos ao longo do tempo, verificando se isso pode comprometer as suas economias e diminuir a poupança de forma expressiva. Em resumo, podemos dizer que o controle financeiro permite antecipar as contas e a tomada de medidas que evitem problemas ou que otimizem os gastos. Sem o controle, você só perceberá o problema pelo efeito dele e não poderá tomar medidas para evitar prejuízos e enganos, mas apenas para tentar algum tipo de recuperação.
Pense no longo prazo
Lembra da regra de ouro que mencionamos na introdução? A de que quanto antes você começar, mais fácil vai ser acumular o que precisa? Assim, você faz o tempo trabalhar para você e acumula ganho sobre ganho. Isso ocorre porque o que você ganha em uma aplicação ou outro investimento será remunerado no mês seguinte. É os juros sobre juros funcionando a seu favor. Além disso, do mesmo modo que mais prazo de pagamento em um financiamento diminui o valor da parcela, mais tempo poupando diminui o quanto você precisa separar por mês, para acumular o total que deseja.
Mas atenção! Essa é uma comparação inversamente proporcional, o que ocorre, justamente, pela questão dos juros que mencionamos antes. Ou seja, quando você aumenta o prazo de quitação de um financiamento, o valor total também sobe, pois será preciso pagar mais juros, certo? No caso da poupança é ao contrário. Como você vai ter mais tempo de ganho somado ao total, a parcela mensal que você precisa guardar fica ainda menor.
Evite dívidas
Se você precisar comprar um carro financiado para trabalhar, vai conseguir uma renda que não teria sem o veículo, certo? Nesse caso, a dívida que você assumiu é um ótimo negócio, pois ela está alavancando uma renda. Você também pode financiar o carro para ter mais conforto ao se deslocar ao trabalho, para viajar nos finais de semana ou outro motivo. É sempre uma escolha e não há mal nenhum nisso. Contudo, qualquer compromisso de gasto, especialmente os de longo prazo, precisa ser feito com critério e cuidado. Sempre que possível, o ideal é guardar e aplicar uma parte da renda, pois sai mais barato comprar qualquer coisa nessas condições.
Porém, o grande problema é quando a dívida sai do controle por falta de planejamento ou em razão de um imprevisto. Nessas situações é comum entrar em uma “bola de neve” que só cresce. Para tentar resolver o problema, muitas pessoas recorrem ao crédito, mas com juros mais altos e, quando percebem, estão em uma situação difícil de sair. Por isso, se precisar de crédito, evite dívidas caras, como as do cheque especial e do cartão, pois elas podem acabar ou atrasar o seu plano para viver de renda.
Não se aventure
É impossível viver de renda sem investir, o que sempre implica em riscos. Por isso, é preciso se dedicar a minimizá-lo, o que tem relação com várias das medidas que sugerimos para você. Contudo, gestão de risco não é uma aposta na qual podemos perder tudo ou ganhar muito. Você pode tentar investimentos mais arriscados, mas com uma parte dos seus recursos que, se você perder, não comprometa o seu plano de forma significativa. Além disso, é fundamental buscar conhecimento e orientação especializada, sempre que possível.
Desse ponto de vista, o melhor investimento não é em imóveis, no mercado financeiro ou em startups, por exemplo, mas naquilo que você conhece e domina. Isso quer dizer que, para um corretor de imóveis com anos de mercado, investir em casas e apartamentos será, provavelmente, a melhor opção. O mais experimentado investidor da bolsa certamente não conseguiria o mesmo resultado, mas o corretor não seria páreo para ele na compra de ações.
Em resumo, busque conhecimento para aumentar as suas chances e, se optar por algum investimento de maior risco em algum momento, faça isso com consciência do que pode perder e a certeza de que o seu planejamento não será comprometido.
Diversifique
Uma boa forma de se proteger é buscando diversificar seus investimentos, pois é muito improvável que ocorram perdas significativas em segmentos diferentes e ao mesmo tempo. Isso pode ser mais difícil de fazer no começo, pois o total investido será menor e não poderá ser distribuído em muitas alternativas. Isso não é um problema, principalmente se você preferir investimentos com menor risco nessa etapa. Conforme o tempo passa e a sua reserva começa a crescer, é possível variar suas aplicações.
Mantenha o ritmo
O problema do longo prazo é que a gente sempre acha que pode deixar eventuais necessidades para depois, mas não é assim que funciona. Se você identificou um hábito ruim, como gastar demasiadamente com coisas que você, de fato, não precisa, não se renda à tentação do “só mais essa vez”. Protelar as mudanças de comportamento só aumenta o nosso hábito e atrasa os nossos ganhos.
Por isso, comece o mais cedo que puder. Como já dissemos, isso vai facilitar o seu esforço, pois você precisará economizar e guardar um valor menor a cada mês. Outro ponto importante é manter a regularidade. Um jogador de futebol não se torna importante por marcar 10 gols em uma única partida e depois nunca mais repetir um bom desempenho, mas por bons resultados em boa parte dos jogos de que participa.
Não exagere nas expectativas
Viver com uma renda compatível com a sua condição financeira é perfeitamente viável, mas esperar que a situação melhore depois que você parar de trabalhar não é uma expectativa realista. É preciso ter a percepção de que a renda será proporcional à média de ganho que você conseguiu ao longo do tempo em que você investiu. Basicamente, o plano consiste em separar parte desse ganho para usar no futuro. Portanto, a única forma de aumentar os resultados no final é com a melhora da receita ao longo do período de poupança.
Como os seguros podem contribuir na gestão de riscos financeiros?
Para concluir, não poderíamos deixar de mencionar a importância dos seguros na execução desse plano que descrevemos para você. Afinal, esse é um assunto com o qual nos sentimos à vontade e em que podemos aplicar nossa experiência, pois nos dedicamos diariamente a ajudar nossos clientes com a gestão de riscos. Para entender essa relação, precisamos começar com um esclarecimento importante sobre planejamento e controle. Essas atividades são fundamentais nas ações de longo prazo e na minimização dos riscos, mas nunca os eliminam totalmente.
Gostamos de acreditar que temos total domínio sobre as nossas vidas e na história recente tivemos um bom nível de sucesso com isso, mas controle perfeito não existe. Um exemplo disso foi a pandemia. De um dia para o outro fomos impedidos de manter nossa rotina. Acidentes ocorrem o tempo todo, por maior que seja o nosso cuidado e condição de se proteger dos mais diversos problemas e ameaças. É por isso que devemos falar em minimizar riscos, no lugar de acreditar que eles podem ser completamente eliminados.
É nesse contexto que os seguros contribuem para que possamos viver de renda no futuro. Eles podem nos proteger das mais diversas situações, como impossibilidade temporária de trabalhar, necessidade de arcar com gastos elevados para tratamento de saúde, indenização de terceiros por acidentes que causamos e assim por diante. Essas ocorrências, como qualquer outra que nos pegue de surpresa, vão nos obrigar a usar a reserva que acumulamos para garantir nossa renda futura no pagamento das despesas correspondentes. Se ainda não deu tempo de acumular o suficiente é ainda pior, pois precisaremos contrair dívidas.
Nessa situação, as chances de que as dívidas saiam do controle são enormes. Lembra que comentamos sobre a bola de neve que esse problema gera? Juros mais altos e perda de crédito são alguns dos efeitos possíveis. É por isso que o seguro de vida deve ser usado na gestão de riscos. Desse ponto de vista, um dos grandes erros que algumas pessoas cometem é acreditar que podem economizar no pagamento do seguro, eliminando os que têm contratado. No entanto, isso só é verdade se o seguro não precisar ser acionado, o que é uma loteria, pois será preciso contar com a sorte.
A percepção desse contexto nos leva a uma grande verdade sobre a gestão de risco, a importância do planejamento e do controle, que é de que a razão de tomar todas essas medidas é justamente a nossa limitação em conseguir domínio total sobre os resultados. Se tivéssemos uma varinha mágica para evitar problemas, não precisaríamos de nenhum cuidado. Não é mesmo?
Adequação do seguro ao padrão de vida
A questão é saber dimensionar adequadamente cada seguro, de acordo com o nosso padrão de vida e o perfil de risco. O que isso significa? Pois bem, alguém que pratica esportes radicais tem um perfil de risco diferente de quem trabalha no escritório e é sedentário. O primeiro corre mais risco de um acidente esportivo, enquanto o segundo precisa se preocupar com a saúde. Se tiver uma idade mais avançada, o risco de um acidente vascular, por exemplo, tende a ser maior.
Além de procurar desenvolver hábitos mais saudáveis, será aconselhável a contratação de um seguro com proteção à saúde. Já o nosso aventureiro dos esportes radicais, deve ter maior preocupação com a contratação de uma cobertura adequada a vida que leva. Ficou claro? O que define o uso do seguro na gestão de risco é, basicamente, o seu perfil e modo de vida. Com base nele, é perfeitamente possível traçar uma estratégia bem dimensionada, que não implique no pagamento de valores incompatíveis com a sua renda, mas também não sejam insuficientes para cobrir eventuais perdas.
E então? Sente-se em melhores condições para desenvolver e aplicar seu plano sobre como viver de renda? Se este post ajudou você a entender a lógica do longo prazo, o primeiro passo foi dado. Agora é preciso começar a registrar as despesas, organizar as finanças e minimizar os riscos. Especialmente em relação ao último ponto, saiba que pode continuar contando com a Valiant Seguros.
Entre em contato e conte com toda experiência e preparo da nossa equipe.