consórcio é investimento

Consórcio é investimento? Entenda porque apostar nessa alternativa!

Da forma como percebemos, investir é uma das práticas mais importantes para a construção de patrimônio. Por isso, gostamos de manter nossos leitores atualizados, apresentando novas oportunidades no mercado. Mas afinal de contas, consórcio é investimento? Eis a questão!

Para quem opera no setor, é possível notar que essa é uma dúvida frequente no tema, justamente pela flexibilidade dessa modalidade de aquisição. Por isso, aproveitamos o momento para solucionar essa curiosidade de uma vez por todas. Então, não perca tempo e acompanhe!

O que é o consórcio?

Caso não saiba, o consórcio é uma das modalidades de aquisição de bens mais populares no mercado brasileiro, justamente por suas vantagens únicas, tais como acessibilidade, flexibilidade e economia, que diferenciam tanto o consórcio dos financiamentos.

Conceitualmente, o consórcio funciona como se fosse um plano de financiamento coletivo. O cliente desse serviço (consorciado) busca uma administradora de consórcio (consorciadora) e expressa sua vontade de adquirir um bem específico, como um imóvel, automóvel ou afins.

Então, a consorciadora aloca esse cliente em um grupo de consorciados com um objetivo semelhante, que é a aquisição do mesmo tipo de bem em uma faixa equivalente de preço — exemplo: grupo de consorciados para um carro de R$80 mil, uma moto de R$30 mil ou uma casa de R$500 mil.

Cada consorciado tem seu próprio contrato de consórcio, em que é estipulado o valor da carta de crédito, o número de parcelas e seus valores. Mensalmente, o consorciado paga sua parcela mensal, garantindo a participação nos sorteios mensais que podem levar à contemplação.

A contemplação é o momento em que você ganha o direito de usar a sua carta de crédito para a compra do bem desejado. Geralmente, a contemplação ocorre por pelo menos um dos quatro motivos abaixo:

  • sorte: você é sorteado na assembleia mensal, independente do estágio da quitação do seu plano;
  • estratégia: você oferta um lance vitorioso em um bom momento;
  • quitação: você quita todo o débito do seu plano de consórcio;
  • tempo: você é o último consorciado do grupo.

A contemplação por sorte é uma das mais agradáveis, com toda certeza. Digamos que você entrou em plano de consórcio para adquirir uma casa de R$600 mil — o valor da carta de crédito. Pelo sorteio, você pode ser contemplado logo após pagar a primeira parcela do seu plano.

Mas é bom lembrar que, para participar do sorteio mensal, que contempla pelo menos um participante, é indispensável estar com os pagamentos em dia, pois a inadimplência pode eliminar a sua participação nos meses em que você está com parcelas atrasadas.

A estratégia via bons lances também é uma contemplação recorrente. Assim como em um leilão, a maior oferta vence. Todos os meses, os consorciados podem dar lances maiores do que o pagamento de uma única parcela. Quem oferta o maior lance de quitação, ganha o direito de ser contemplado.

Por isso, ofertar lances substanciais em meses de muitos gastos, como o primeiro trimestre do ano, pode ser uma boa forma de superar a concorrência. Por fim, a quitação e o tempo — ou seja, você nunca foi sorteado antecipadamente e nem fez um lance vitorioso, mas quitou o seu plano de pagamentos. 

Mas olha que essa nem é a melhor parte de um consórcio, mas sim o fator economia. Em um financiamento, a modalidade mais popular de aquisição no Brasil, o consumidor contrai um empréstimo com uma financeira, que quita a compra e financia a dívida direto com o consumidor.

Por ser um empréstimo, uma operação de crédito, o financiamento cobra juros pesados, que crescem proporcionalmente em relação ao valor emprestado e ao tempo de pagamento, isto é, quanto menor a entrada e maior o prazo de pagamento, maiores os juros e o Custo Efetivo Total (CET).

Já com o consórcio isso não acontece, pois não há nenhum empréstimo em andamento. O grupo de consorciados, por meio dos pagamentos mensais, abastecem o fundo comum do consórcio, garantindo os recursos necessários para contemplar as cartas de cada mês.

Por não ser uma operação de empréstimo, inicialmente, o consórcio sequer exige comprovação de renda. Também por esse motivo, o consórcio não apresenta taxas de juros, o que significa que seu CET é bem menor do que em um financiamento comum.

Por essa razão, o consórcio sempre foi visto como uma excelente modalidade para investir em imóveis, pois combina acessibilidade e economia na mesma medida, sendo o produto ideal para quem gosta de aquisições bem planejadas.

Consórcio é investimento?

Como pôde notar, o uso do consórcio para o seu objetivo principal, que é a aquisição de bens já quase pode ser considerado uma forma de investimento. Afinal, trata-se de uma ferramenta que permite comprar bens a prazo por um valor substancialmente abaixo do financiamento.

Mas existem dois aspectos que apontam que essa modalidade pode sim ser considerada uma forma de investimento. A começar pelo fator número 1: é possível vender cotas contempladas e obter um lucro substancial.

Venda de cota contemplada

Imagine que você está em um plano para a aquisição de um imóvel de R$300 mil — que é o valor da carta de crédito. Seguindo com os seus pagamentos, você acaba sendo sorteado bem cedo. Ao momento da contemplação, você já havia quitado R$40 mil da sua cota.

No entanto, você não quer mais adquirir o imóvel. Então, você decide vender sua carta contemplada para outro consumidor interessado, cobrando um ágio sobre o valor já pago. Por exemplo, você poderia vender a cota por R$70 mil — recuperando os R$40 mil pagos e faturando R$30 mil de lucro.

Rentabilidade

Outro ponto interessante é que o valor total da sua carta de crédito, enquanto você não é contemplado, fica rendendo em um fundo atrelado à taxa básica de juros, a Selic. Dessa forma, quando você finalmente é contemplado, acaba recebendo uma carta de valor maior do que o estipulado no plano.

Além disso, também vale notar que, no mercado imobiliário, uma carta contemplada tem o mesmo poder de negociação de um pagamento à vista, pois a carta nada mais é do que um documento financeiro que viabiliza uma aquisição no valor nominal da carta.

Isso significa que ter uma carta contemplada na mão alavanca a sua posição na hora de negociar com proprietários, imobiliários e empreiteiras, o que pode levar a melhores condições de aquisição, conquistando descontos e diferenciais.

Por fim, vale destacar o que é importante para embarcar em um consórcio. Primeiro: encontrar uma empresa com expertise no mercado, bem avaliada pelos consumidores e sua comunidade. Segundo: avaliar as condições do contrato, lendo tudo com absoluta atenção, responsabilidade e cuidado.

Agora que você sabe que consórcio é investimento, aproveite para espalhar essa noção entre os seus colegas e familiares, fazendo com que mais pessoas tenham acesso a essa super modalidade. Para isso, basta compartilhar esse post nas suas redes sociais! 

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