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Confira o balanço do Corona Crash na economia de 2020!

Se pudéssemos evitar, ninguém pensaria sobre o Corona Crash e outros efeitos de uma pandemia, como a necessidade de isolamento social. Diante do problema, no entanto, o melhor é buscar informação e refletir sobre o tema com prudência.

Desse ponto de vista, você pode esperar um conteúdo didático, objetivo e técnico, lembrando que existem outros aspectos de grande importância que envolvem o assunto, sendo a saúde das pessoas o mais importante deles.

Isso não significa que possamos ignorar os efeitos na economia, muito menos que essa preocupação exclua qualquer outra. No final das contas, é tudo sobre o que podemos fazer para superar essa fase — e, novamente, é com conhecimento e informação que podemos vencer essa grave doença

Continue a leitura deste post para entender mais sobre o Corona Crash e o cenário que estamos vivendo.

O surgimento da pandemia

As primeiras notícias sobre a pandemia não mostravam o potencial destrutivo e trágico do problema. Em um primeiro momento, parecia que o vírus seria isolado na Ásia, portanto, não chegaria ao restante do mundo. 

Quando ficou claro que a contaminação em massa era inevitável, governos, investidores, empresas e a população em geral precisaram rever seus planos e suas rotinas, o que, no mês de março, gerou grandes perdas nas bolsas de todo o mundo. No Brasil, segundo registrou O Estadão, o Ibovespa — índice da bolsa brasileira — fechou com 30% de queda.

Quando finalmente os índices de contágio diminuíram no Brasil e o cenário passou a apontar uma abertura gradual, surgiu uma segunda onda na Europa, com novas medidas de isolamento social — algumas mais drásticas.

No Brasil, apesar de vivermos outro ciclo da pandemia, a expectativa de abertura não se concretizou. Ao que parece, a 2ª onda não demorou para nós como para os europeus e em outros países do mundo. 

Com os mercados mais frágeis, países endividados e reservas consumidas, esses efeitos podem ser ainda mais impactantes, não apenas nos resultados e no modo de elaborar planejamentos financeiros, mas especialmente na vida das pessoas. 

O Corona Crash

Historicamente, o termo “crash” é usado em momentos de depressão econômica, especialmente para descrever os efeitos dela nas bolsas espalhadas pelo mundo. No setor de informática, também é aplicado em situações nas quais o aparelho trava e para de funcionar, normalmente devido a um erro de leitura.

No setor financeiro, um crash na bolsa é uma queda repentina e acentuada nos preços de boa parte das ações. Essa queda pode ser causada por pânico, receio, cautela ou uma tragédia, como a que ocorreu com a pandemia — por isso, o nome “Corona Crash”.

Em situações de incerteza e grande risco, como o que aconteceu pela necessidade de interromper a atividade econômica para promover o isolamento social e conter o contágio, os investidores deixam de aplicar seus investimentos em negócios que correm mais risco.

A tendência é que essas pessoas protejam seus recursos, investindo em alternativas mais estáveis e seguras, como o ouro. Por outro lado, algumas opções oferecem estímulo, como as empresas com soluções para teleconferência, plataformas de marketplace e demais aplicações para vendas online.

Pode parecer um comportamento perverso e insensível, que só observa o lucro, mas não é bem assim. Basicamente, estamos falando de um ajuste, que direciona os investimentos para setores mais necessários. Isso ocorre porque eles se tornam mais atrativos, mas também por ações solidárias.

Investimentos em pesquisas de vacinas, por exemplo, são fundamentais, mas não oferecem uma garantia de sucesso. No setor de seguros, observamos novos produtos sendo lançados e até indenizações sendo pagas, mesmo sem uma obrigação contratual.

Não é apenas sobre obter lucro, mas sobre para onde direcionar o dinheiro para que ele gere um valor superior, que atenda a uma necessidade e resolva o problema do consumidor e da sociedade. 

Os setores mais afetados

Logo no início da pandemia, chamou a atenção o efeito nas ações das empresas aéreas, uma vez que a quantidade de voos e de passageiros caiu drasticamente. Em seguida, foram anunciados planos e medidas de enfrentamento no setor, inclusive de ajuda governamental, o que gerou uma reação positiva. 

Alguns aeroportos no mundo passaram a adotar robôs recepcionistas e “faxineiros”. Eles usam ultravioleta para limpar o chão, os banheiros e objetos, diminuindo as chances de sobrevivência do SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19. De um modo parecido, também foram desenvolvidas alternativas para higienização de veículos e até acessórios para abrir portas sem contato com as mãos.

O setor é um ótimo exemplo dos fatores que causam mais ou menos perdas. No ambiente financeiro, a expectativa das pessoas sempre tem grande influência, mas em termos mais concretos, o que faz diferença é a capacidade de manter o negócio ativo e financeiramente saudável.

Os segmentos que têm a demanda diminuída de modo mais expressivo (os de viagens e turismo) e os que passaram a exigir novos cuidados (bares, eventos e entretenimento), tendem a amargar as maiores baixas.

Outro exemplo significativo foi o da Petrobrás, mas não só pela diminuição da demanda por combustíveis, uma vez que as pessoas passaram a se locomover menos. O setor de petróleo já vinha sentindo a pressão nos preços em razão de uma disputa comercial entre a Rússia e a Arábia Saudita.

Isso evidencia outro problema, que atinge as empresas que apresentam mais fragilidade. Tanto que uma das maiores quedas apresentadas foi de uma resseguradora, que tinha sido mal avaliada em razão de inconsistências no balanço — mas esse foi um caso isolado, que, necessariamente, não afeta o setor como um todo.

Os casos de reversão

Nos negócios e investimentos financeiros, é comum ouvirmos que toda crise gera oportunidades, mas essa não parece ser a melhor forma de abordar algo tão grave como uma pandemia. Diante de um evento tão prejudicial para as pessoas, algumas atitudes e posturas podem ser vistas como oportunismo, o que ficou muito claro nos aumentos de preço do álcool em gel — que gerou muitas reclamações e denúncias de abuso. 

Ao mesmo tempo, as pessoas não deixam de ter necessidades em uma pandemia, muito pelo contrário. Nesse contexto, as empresas que se mostram mais preparadas para atender essas demandas tendem a obter um melhor desempenho, inclusive no mercado de ações.

Esse cenário favoreceu, essencialmente, empresas com forte participação da venda online. Viavarejo, Magazine Luiza e Natura são ótimos exemplos disso.

A Zoom, empresa que oferece soluções de teleconferência, também valorizou, ao ponto de ultrapassar o valor de mercado da IBM. Segundo a Época Negócios ela se tornou a 55ª empresa mais valiosa dos Estados Unidos, chegando a US$ 125 bilhões em setembro.

De modo geral, o que o Corona Crash nos ensina é que somos mais frágeis e vulneráveis do que gostaríamos. De outro lado, nossa capacidade de superação é incrível, e a economia tem um forte estímulo para quem souber investir no que é prioridade para as pessoas. Talvez possamos encontrar formas de aumentar essa motivação, mas não dá para negar que ela existe.

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