6 principais erros comuns ao contratar consórcio
Fazer consórcio para comprar imóveis, veículos, itens da casa e até mesmo para contratação de serviços, é uma modalidade de aquisição que tem se tornado cada vez mais popular, por causa dos seus benefícios e facilidade de acesso.
Contudo, algumas práticas devem ser evitadas. Por exemplo: falta de planejamento para arcar com as parcelas, ignorar o fato de que existem taxas administrativas, negociar com instituições não autorizadas ou não acompanhar as assembleias.
Por isso, preparamos este conteúdo para que você conheça os 6 principais erros que devem ser evitados ao fazer um consórcio. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!
Índice
O que é consórcio?
De forma resumida, trata-se de um grupo — formado por pessoas físicas ou jurídicas — com metas em comum para adquirir um determinado bem. Uma administradora autorizada viabiliza toda a negociação, oferecendo cotas para montar uma poupança coletiva.
São realizados sorteios periodicamente, nos quais são concedidos créditos (retirados do fundo criado) aos participantes contemplados. Esses sorteios são conhecidos como assembleias e, geralmente, são preestabelecidos no contrato do consórcio.
Quais são os erros mais comuns ao fazer consórcio?
Veja a seguir uma série de erros que você deve evitar, caso esteja planejando fazer um consórcio imobiliário (ou para adquirir qualquer outro bem).
1. Negociar com instituições não autorizadas
A falta de uma pesquisa minuciosa a respeito da financeira responsável pela gestão do consórcio é um dos grandes erros comumente cometidos nessa modalidade. É fundamental se certificar sobre a idoneidade da empresa, visto que ela será a garantia de que você terá uma carta contemplada e receberá pelo que está pagando.
Desconfie de propostas “boas demais para serem verdade”. Pesquise sobre os preços e condições praticadas pelo mercado para ter parâmetros realistas a respeito das oportunidades de negócios com credibilidade. A nossa dica é que você pesquise no Banco Central se a financeira está realmente apta a operar. Vale a pena também conferir em sites como o Reclame Aqui e com o Procon.
2. Não acompanhar as assembleias
As assembleias são as reuniões realizadas periodicamente nas quais ocorrem os lances e os sorteios. Como cotista, é fundamental que você compareça nesses eventos. Um erro comum é achar que não é necessário acompanhar as assembleias por falta de dinheiro para fazer lances.
Assim, será possível ter uma base sobre o valor médio dos lances, o que permitirá que você se planeje financeiramente para garantir que sua carta seja contemplada em futuras assembleias. Além do mais, você não vai querer perder a oportunidade de vivenciar a emoção de ter seu número sorteado, não é mesmo?
3. Não se planejar financeiramente para quitar as parcelas
Fazer um consórcio sem planejamento financeiro é um erro mais comum do que possa parecer, pois muitas pessoas esquecem que essa modalidade é parecida com um financiamento imobiliário ou de automóvel. Isto é, após começar a participar, será necessário pagar as parcelas todos os meses.
Não basta pagar as prestações por alguns meses e diante do primeiro imprevisto, como a perda do emprego ou uma doença, abandonar o compromisso. Antes de tomar a decisão de contratar o consórcio, faça um levantamento de suas entradas de capital e de seus gastos familiares mensais.
Só assine o contrato do consórcio se tiver realmente certeza de que poderá realizar os pagamentos todos os meses, pois ao desistir do serviço, o dinheiro investido só será devolvido após o consórcio chegar ao fim.
4. Fazer consórcio com nome negativado
Um pensamento muito equivocado sobre essa modalidade é acreditar que é possível participar com restrições no nome. O fato, é que você até pode integrar um grupo de consórcio para comprar um carro ou apartamento, por exemplo, mas se for contemplado ou der o maior lance, e receber a carta de crédito, terá problemas para resgatar o bem.
Para que você tenha uma ideia sobre o quão organizada é essa modalidade, há até mesmo um processo de aprovação de renda para consórcio, cuja finalidade é justamente evitar que os participantes se envolvam em complicações financeiras. Além disso, no momento em que sua carta for contemplada, seu nome passará pela avaliação dos órgãos de proteção ao crédito.
5. Ignorar a existência de taxas administrativas
Embora informar o futuro participante a respeito das taxas administrativas existentes no contrato do consórcio seja uma obrigação das financeiras, se você planeja adquirir algum bem por meio dessa modalidade é preciso redobrar a atenção sobre esse ponto.
Alguns consórcios incluem custos extras com a finalidade de cobrir possíveis perdas devido à inadimplência, como forma de garantir que todos os participantes sejam contemplados. Seja qual for o seu caso, não se esqueça de se informar com antecedência a respeito desses gastos.
6. Atrasar as parcelas
Como foi explicado no início deste artigo, um consórcio atua como uma poupança coletiva. Isso significa que, para funcionar corretamente, é preciso que todos os integrantes façam a sua parte realizando os pagamentos em dia. Ou seja, atrasos ou não pagamento de prestações podem impactar no funcionamento do grupo e, consequentemente, nas contemplações das cartas de crédito.
As taxas administrativas, entre outras razões, servem como uma reserva emergencial diante de imprevistos. Porém, o participante que não cumprir com a sua responsabilidade financeira assumida, corre alguns riscos.
O primeiro ponto negativo sobre a inadimplência em um consórcio é que se os pagamentos não estiverem em dia, a sua carta não será contemplada. Além disso, atrasos geram multas e juros. E, se forem somadas duas mensalidades em atraso, você pode ter a cota cancelada e, ainda, ter a sua participação excluída do grupo.
Por isso, se estiver com algum problema para quitar a parcela do mês, entre em contato com a financeira o quanto antes para negociar o saldo devedor e ajustá-lo de acordo com as suas necessidades.
Como você pôde conferir neste conteúdo, fazer um consórcio é uma forma de investimento muito vantajosa, mas é preciso ter planejamento financeiro para arcar com as parcelas mensais, considerar as taxas administrativas, acompanhar os sorteios e jamais negociar com uma instituição não autorizada.
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