Guia para investir em imóveis: conheça 6 formas de investimento
Sem sombra de dúvidas, investir em imóveis é uma das práticas patrimoniais mais antigas e funcionais no mercado brasileiro. Afinal de contas, quando bem realizada, a estratégia pode garantir boa rentabilidade e até mesmo uma fonte constante de renda passiva.
Por isso, aproveitamos o momento para elaborar este material exclusivo sobre o tema. Nosso objetivo é apresentar os principais caminhos para quem deseja se tornar um investidor, conciliando ganhos e responsabilidade. Então, acompanhe!
Índice
Qual a importância de investir em imóveis?
Como todos sabemos, o mercado atual oferece várias possibilidades de investimento. Com um bom planejamento financeiro, você já consegue proteger e desenvolver o seu patrimônio, aplicando no mercado de capitais, imóveis ou até mesmo empreendendo.
Especialmente no Brasil, poucos caminhos se demonstram tão sólidos quanto o investimento imobiliário. Afinal de contas, a economia nacional sempre atravessou períodos delicados, com taxas de juros explosivas e emblemáticos períodos de hiperinflação.
Ainda assim, não importa a crise que esteja acontecendo, as pessoas continuam precisando de um lugar para morar. É com essa prerrogativa que o mercado imobiliário sempre figurou entre os melhores investimentos, já que oferece um caminho prático e, na maioria das vezes, estável rumo à rentabilidade.
Além disso, o investimento em imóveis também é bastante flexível. Um dos exemplos mais comuns nessa modalidade é comprar o imóvel, realizar algumas melhorias técnicas e estéticas para reposicionar o ativo no mercado por um valor maior que o pago inicialmente.
Operacionalmente falando, é bastante simples: comprar, reformar e vender. Mas a prática não é exatamente simples. Para identificar bons achados no mercado, você precisa se manter informado e desenvolver um faro apurado para capturar boas oportunidades.
Também é possível usar o background acadêmico para aprimorar essa estratégia, como quem é formado em Direito, que pode comprar em leilões imóveis embaraçados na justiça, regularizar a situação por conta própria e revender por uma margem ainda mais expressiva.
Outra estratégia popular é a compra de terrenos para construir imóveis de baixo custo, como quitinetes e pequenos prédios residenciais ou comerciais. Depois disso, basta posicionar as unidades para locação no mercado, garantindo uma fonte estável de renda passiva.
Seja qual for a sua ideia, esse mercado sempre apresentará uma oportunidade adequada ao seu estilo. Além disso, vale lembrar das várias formas de aquisição, que permitem a você acessar esse mercado mesmo sem ter o capital necessário para uma compra à vista.
Por que investir em imóveis é uma boa ideia?
Em nossa visão, investir em imóveis pode ser interessante por três motivos: retorno, diversificação e flexibilidade.
Retorno
Logicamente, não há como estimar uma média do retorno sobre o investimento (ROI) no mercado, pois sempre variará conforme unidade, região e valores. No entanto, investimentos bem planejados, que consideram a demanda futura e fatores de valorização, como infraestrutura regional e presença de comércio, podem oferecer bons retornos tanto no curto prazo, após uma venda, como no longo prazo, com a rentabilidade estendida pelo recebimento de aluguéis.
Diversificação
Investir em imóveis também pode ser vantajoso em termos de diversificação. Caso não esteja familiarizado com esse termo, saiba que é o conceito de distribuir o seu patrimônio em diferentes ativos de investimento, evitando concentrar os ovos em uma mesma cesta.
Tecnicamente, a diversificação em apólices de seguro, imóveis, previdência, participação em empresas e ativos da renda fixa e variável amplia sua exposição a diferentes ganhos, ao mesmo tempo que protege seu patrimônio de alguma vulnerabilidade momentânea em uma dessas áreas.
Assim, comprar um bom imóvel pode ser uma estratégia inteligente de diversificação, que age como uma reserva patrimonial de longo prazo que se valoriza com o tempo. Mas é importante entender que o dinheiro investido em um imóvel não pode ser tratado como uma reserva de emergência, porque o objetivo de uma reserva emergencial é ser rapidamente acessível.
Quando você investe em um imóvel, precisa aceitar que esse capital está imobilizado no ativo e, para ser recuperado, você precisa colocar à venda, o que pode demorar de poucos dias a vários meses — a depender do mercado.
Flexibilidade
Diferente do que muitos pensam, o investimento imobiliário pode ser bem acessível, bastando optar pela modalidade de aquisição que mais se adapta ao seu perfil e ao orçamento disponível.
Além disso, destacamos a flexibilidade no modelo de rentabilidade. Digamos que você compre um imóvel legal acreditando no potencial de valorização da região em longo prazo, porém, não quer deixar o ativo ocioso enquanto aguarda pelo momento da venda.
Nesse caso, pode locar o imóvel durante esse período — claro, respeitando as eventuais condições do contrato de locação para evitar multas por rescisões antecipadas e coisas do tipo. Seja para locar ou vender, investir em imóveis sempre oferece uma forma prática de reaver os recursos aplicados.
Quais as principais formas de investir em imóveis?
Abaixo, listamos algumas modalidades de compra e situações de oportunidade em que o investidor pode realizar uma compra no melhor timing possível para maximizar a rentabilidade de acordo com sua estratégia. Dê uma olhada!
1. Consórcio
Em um primeiro momento, você pode até estranhar e se perguntar como o consórcio seria uma ferramenta de investimento. Saiba que essa é uma realidade que vem ganhando cada vez mais força. Afinal, o consórcio é conhecido justamente por ser a mais acessível forma de aquisição a prazo. Basicamente, isso quer dizer que o consórcio é uma porta de entrada para muitos investidores que querem acessar esse mercado.
Além disso, a modalidade oferece vantagens técnicas que a colocam muito acima da sua principal alternativa, que é o financiamento. Inclusive, vale lembrar que o principal motivo para isso é o fato de os consórcios não cobrarem juros — não, você não leu errado.
Para isso, é importante entender por que os financiamentos cobram juros. Essencialmente, por serem operações de crédito, ou seja, empréstimos. Desse modo, o financiamento acaba exigindo o emprego de juros, justamente para remunerar a instituição que ofereceu o crédito para a realização da compra.
O consórcio, por outro lado, não tem nada disso. Por não apresentarem juros, os consórcios resultam em um custo efetivo total de compra muito menor do que uma aquisição financiada, o que significa que o retorno sobre o investimento é maior em caso de venda e mais rápido em caso de locação.
Tecnicamente, o consórcio é uma modalidade de financiamento coletivo. Os consorciados com um mesmo objetivo — por exemplo, compra de imóvel no valor x — são organizados em grupos. Então, todos fazem seus pagamentos mensais de acordo com o plano.
Todos os meses, existem as rodadas de contemplação, que entregam a carta de crédito no valor nominal do plano contratado, que é o documento utilizado na aquisição do imóvel. A contemplação, por sua vez, pode acontecer de três maneiras principais: sorteio, lance ou quitação.
A contemplação antecipada por sorteio, como sugere o nome, depende apenas da sorte do consorciado, que pode ter seu número sorteado logo após o primeiro mês de contribuição. Já a contemplação por lance seleciona o consorciado que quita o maior valor do plano em determinado mês.
Por fim, a quitação, que é a concessão da carta de crédito depois que o consorciado paga todas as mensalidades previstas em seu plano. Mas, para além da contemplação, outro aspecto interessante do consórcio é sua acessibilidade.
Mais do que ser uma modalidade de baixo custo, o consórcio vem se popularizando por sua acessibilidade técnica, já que elimina muitas das barreiras para quem deseja o primeiro imóvel ou simplesmente quer investir no setor com a compra de mais um ou vários.
Por não ser uma operação de empréstimo, a contratação do consórcio não exige comprovação de renda. Na realidade, essa etapa só é solicitada no momento da contemplação da sua carta de crédito. E aqui salientamos outro fator fantástico: a flexibilidade.
Imagine que você contratou um consórcio imobiliário e, logo nos primeiros meses, foi contemplado. No entanto, o seu comprovante de renda ainda não é compatível para o resgate da carta de crédito. Nesse caso, você tem duas possibilidades.
A primeira é aguardar até o momento em que sua comprovação de renda seja compatível, pois seu direito à contemplação é resguardado e você não precisará ser sorteado novamente. A segunda alternativa é simplesmente vender seu plano de consórcio com a carta de crédito já contemplada, afinal, muitos consumidores estão atentos a essa oportunidade. Para isso, basta contar com o suporte e a orientação da sua corretora.
Em conclusão, por meio do consórcio, qualquer pessoa acima de 18 anos, mesmo sem renda comprovada, pode começar sua rota de investimento imobiliário. Por isso, é uma modalidade com tanto apreço pelo mercado e seus consumidores.
2. Financiamento
Como adiantamos, o financiamento nada mais é que um empréstimo. Funciona basicamente assim:
- consumidor quer comprar o imóvel;
- consumidor solicita a uma instituição financiadora;
- instituição quita a compra do imóvel à vista e cobra a dívida do consumidor a prazo.
Apesar de não aproveitarem das mesmas vantagens econômicas dos consórcios, os financiamentos oferecem o imediatismo na aquisição do imóvel, sem precisar esperar pela contemplação ou planejar lances estratégicos.
No entanto, os financiamentos exigem um planejamento financeiro muito mais profundo e detalhado, justamente pelo peso das taxas de juros. Por isso, essa modalidade exige extrema atenção às despesas, sem que o investimento se transforme em uma decisão prejudicial ao orçamento familiar.
3. À vista
Nada mais nada menos do que a modalidade com o maior poder de negociação. A compra à vista é especialmente atraente para negociações entre pessoas físicas, pois a transferência bancária dos valores oferece máxima praticidade para ambos os lados.
No entanto, uma carta de crédito, que é a solução do consórcio, apresenta quase o mesmo poder de mercado, pois também oferece a transferência imediata dos valores para o vendedor, seja PJ ou PF. Nesse caso, depende do seu orçamento disponível para decidir entre as duas modalidades.
4. Terrenos
Agora, vamos deixar as modalidades de compra de lado e passar a falar sobre as situações de oportunidade. A primeira e mais comum é investir em terrenos. Nesse estado, o imóvel não passa de um lote, uma tela em branco que ainda receberá uma construção imobiliária.
Comprar terrenos pode oferecer um bom caminho para a valorização, sobretudo se o imóvel estiver situado em uma região com bom potencial de curto, médio ou longo prazo. Além disso, terrenos são consideravelmente mais baratos que imóveis finalizados, tornando o investimento mais acessível.
5. Apartamentos na planta
Em essência, comprar um apartamento na planta é investir em um projeto em construção. Como o imóvel não está pronto, as construtoras ainda estão em fase de captação de recursos a serem utilizados no financiamento da construção desse empreendimento.
Por isso, a compra na planta tende a ser consideravelmente mais barata do que a aquisição de apartamentos prontos. Para quem está confortável com o tempo de espera para a finalização do projeto, essa é uma estratégia fantástica e com bom potencial de valorização.
6. Fundos imobiliários
Embora você goste da ideia de investir nesse mercado, pode ser que não seja muito fã dos impostos e das taxinhas cobradas ao longo dessa jornada. Nesse caso, você pode começar pelos fundos imobiliários, os FIIs, que são ativos do mercado de capitais.
Tecnicamente, um fundo imobiliário investe em ativos que podem ser da área industrial, comercial e até mesmo residencial. Os fundos são compostos pela propriedade de vários imóveis em que o investidor é remunerado por meio do repasse percentual dos aluguéis pagos aos fundos por quem loca os espaços.
No entanto, essa modalidade exige certa noção de mercado. Em 2020, os FIIs comerciais, que locavam salas em shoppings, sofreram uma queda histórica. Com a pandemia e o distanciamento social, a inadimplência dos contratos disparou, prejudicando a rentabilidade de quem investia nesse setor.
Como pôde ver, o mercado imobiliário está repleto de boas oportunidades para que você comece a investir. Independentemente da modalidade escolhida, investir é sempre uma boa ideia, principalmente quando você faz isso de maneira economicamente estratégica e responsável.
Agora que você está por dentro das melhores maneiras de investir em imóveis, aproveite o momento para começar isso com quem entende do assunto. Para encontrar os melhores planos de consórcio imobiliário no mercado, basta entrar em contato!