pintura automotiva

Pintura automotiva: devo retocar ou refazer?

Independentemente do quão econômico seja um carro, ele representa uma série de gastos. É função do proprietário garantir o bom estado de conservação tanto mecânico quanto estético do veículo, pois isso impacta diretamente na precificação do modelo quando ele precisar ser revendido.

Elaboramos este post especial sobre a pintura automotiva. O objetivo é demonstrar os prejuízos causados por danos estéticos, orientando sobre o que fazer para contornar esses problemas e preservar a boa aparência do seu automóvel. Não perca tempo e acompanhe!

Índice

  • 1. A desvalorização provocada por danos na pintura automotiva
  • 2. Os principais cuidados e procedimentos de pintura automotiva
  • 2.1. Conheça os cuidados preventivos
  • 2.2. Saiba a hora de fazer o retoque
  • 2.3. Entenda quanto repintar
  • 2.4. Escolha bem o local para estacionar o carro
  • 2.5. Aplique cera protetora regularmente
  • 2.6. Lave o carro na sombra
  • 2.7. Experimente a cristalização
  • 2.8. Utilize a capa com moderação
  • 2.9. Considere a vitrificação

A desvalorização provocada por danos na pintura automotiva

De uma maneira geral, riscos, arranhões e amassados exercem o mesmo impacto sobre um veículo: a desvalorização. Isso acontece por uma série de motivos — muitos deles subjetivos, pois sempre estão ligados à estética do modelo.

Um veículo riscado sofre com a desvalorização por três razões. A primeira é objetiva: o custo necessário para o reparo desse problema. Nesse cenário, o veículo perde seu valor de mercado, compensando o gasto a ser realizado pelo próximo proprietário.

Em seguida, existem as razões subjetivas. A primeira delas é a estética. Arranhões, amassados e riscos sempre apontam para uma realidade gritante: o desgaste da pintura. É por essa razão que surge outro motivo na cabeça do comprador, que, olhando a pintura malcuidada, deduz a negligência do antigo dono.

Essa é uma razão complicada, pois quando o comprador se convence disso, é difícil combater ou até mesmo eliminar essa percepção. Um proprietário negligente não é assim apenas com a pintura, mas também com suas obrigações de manutenção e boas práticas de condução.

O melhor a se fazer, portanto, é garantir a conservação estética do seu carro, realizando alguns retoques e, quando necessário, refazendo a pintura por completo. Assim, você garante a boa aparência do seu carro usado, garantindo que ele seja bem avaliado no mercado.

Os principais cuidados e procedimentos de pintura automotiva

Então, chega o momento de aprender um pouco mais sobre esses procedimentos, entendendo por que e quando realizá-los. Veja!

Conheça os cuidados preventivos

Antes de partir para os procedimentos corretivos, é importante saber como evitar esses problemas em um primeiro momento. Sendo os elementos mais expostos de um veículo, tanto a lataria quanto a pintura estão vulneráveis a uma série de eventos — do tempo, do lugar ou de terceiros.

A primeira recomendação geral é para que você guarde o veículo em um local coberto e seguro. Assim, já evita vários fatores e questões causadas pelo tempo e pelo ambiente em espaços abertos, tais como:

  • o respingo de tinta e a queda de detritos em áreas de construção;
  • a perda de tonalidade em função das temperaturas extremas;
  • o impacto das chuvas de granizo;
  • a corrosão da chuva ácida;
  • o dejeto de pássaros;
  • a maresia.

Nem sempre será possível contar com um lugar coberto para estacionar o seu veículo. Nesse sentido, pode ser interessante contar com uma capa automotiva, que protegerá o automóvel dos danos superficiais não relacionados a impactos, como respingos, dejetos, maresia e chuva ácida. Falaremos mais sobre isso adiante.

Saiba a hora de fazer o retoque

Quando é a hora de retocar a pintura? Felizmente, a modernização química das tintas e as técnica dos procedimentos vêm popularizando o retoque, que está com uma qualidade cada vez melhor, combinando praticidade e economia.

Basicamente, isso significa que existem alguns cenários em que você não precisa repintar a peça por completo, apenas retocando a área prejudicada. Esse é um procedimento recomendado para pequenos danos superficiais, como riscos e manchas.

O resultado desses retoques ainda não é perfeito para todas as cores. De maneira geral, as tonalidades escuras se saem bem com o procedimento de retoque, mas as mais claras, como branco e prata, demonstram uma diferença mais notável, principalmente para quem é do ramo.

Isso acontece pela distorção de brilho — que, em cores mais claras, fica em evidência após o retoque, criando um contraste claro entre a peça trabalhada e os demais painéis da lataria. Além disso, o contraste tende a ser ainda maior em carros mais antigos, que já ultrapassaram dez anos de uso.

Basicamente, isso ocorre porque o clima desbota a pintura do veículo ao longo do tempo. Aplicando o retoque em uma única parte, como um para-choque, fica evidente que a seção reparada está em condição de nova, enquanto o restante do modelo acusa o tempo de uso.

Por esse motivo, o retoque é recomendado para avarias pequenas, com no máximo 20 cm de extensão, em veículos com pouco tempo de uso. Para reduzir o contraste entre a área retocada e os arredores, o profissional também aplica uma solução de verniz nas áreas próximos ao reparo, unificando a aparência.

Entenda quando repintar

Aqui, temos um procedimento consideravelmente mais caro do que o anterior, facilmente superando o retoque em três vezes o seu valor. A repintura não é um procedimento de detalhe, mas de efeito generalizado, em que se realiza a pintura da peça por completo.

Esse é um processo indicado para avarias mais profundas, com grandes riscos ou danos profundos à lataria. Também é normal que a repintura complemente o trabalho de funilaria, realizado por estabelecimentos que trabalham com martelinho de ouro.

Entre outras coisas, esse procedimento visa à correção de imperfeições — superficiais, medianas ou severas, que aconteceram na lataria. É importante lembrar de que esse tipo de benefício estará incluso em um bom seguro.

Normalmente, boas apólices incluem o martelinho de ouro de maneira opcional, reduzindo os seus custos com esse procedimento no longo prazo. Para identificar a existência desse diferencial, você deve consultar uma corretora confiável, avaliando a contratação desse serviço.

Além disso, é preciso considerar procedimentos como o polimento. Diferentemente dos demais, ele não é um processo corretivo, que age sobre um problema já existente. Na realidade, o polimento serve como uma maneira preventiva de preservar o brilho e a qualidade da pintura no longo prazo.

Escolha bem o local para estacionar o carro

Quando se trata de manter a preservação da pintura automotiva, é preciso pensar até mesmo nos locais em que você estacione a automóvel. O ideal é procurar lugares que não permitam contato direto e constante com agentes externos que possam danificar a lataria, como sol e chuva.

Se possível, estacione seu carro em estacionamentos cobertos. Embora parar debaixo de árvores possa parecer uma boa ideia, o veículo fica exposto a outros tipos de riscos, como quedas de frutas, galhos, seiva e dejetos de pássaros. Esses materiais ficam impregnados na pintura e são difíceis de remover.

Aplique cera protetora regularmente

Depois de lavar o carro, é essencial que ele receba um acabamento com cera protetora de boa qualidade. Esse produto não somente dá brilho e beleza ao carro, como também protege a lataria contra os raios UV.

Para preservar a pintura automotiva, o recomendado é que a aplicação de cera ocorra pelo menos uma vez ao mês. Isso gera efeitos duradouros e ajuda a manter a conservação da lataria do automóvel. Lembre-se de respeitar o tempo de secagem do produto de acordo com as indicações do fabricante.

Lave o carro na sombra

Essa é uma dica muito simples, mas indispensável para a preservação da pintura automotiva. O carro deve ser lavado somente à sombra e com a lataria fria. Essa prática tem como objetivo evitar que o veículo seque devido ao calor e forme manchas na pintura.

Experimente a cristalização

Esse procedimento consiste em aplicar uma camada fina de uma resina conhecida como teflon sobre a lataria do carro. A cristalização deve ser feita em oficinas devidamente capacitadas, pois ajuda a aumentar a proteção e a durabilidade da pintura automotiva, além de proporcionar mais brilho.

Utilize a capa com moderação

Embora muitas pessoas gostem do método de utilizar capas para proteger a pintura automotiva, esse artifício deve ser usado com cuidado e bom senso, pois, dependendo do material usado para fabricação dessas capas, o uso contínuo pode arranhar a lataria.

Como são os momentos de colocar e de tirar a capa que oferecem mais riscos, o recomendado é cobrir o carro com esse produto somente quando ele for permanecer estacionado por muito tempo.

Considere a vitrificação

Por fim, uma ótima alternativa para aumentar o tempo de vida útil da pintura automotiva é o método de vitrificação da lataria — um serviço prestado por oficinas mecânicas qualificadas.

Em suma, o processo consiste em aplicar uma camada fina de vidro líquido sobre a pintura, aumentando a resistência e protegendo a lataria contra sujeira, raios UV, ações climáticas, seivas de árvores e quaisquer outros agentes externos.

Como você pôde conferir neste artigo, manter o estado de conservação da pintura automotiva é uma tarefa que exige cuidados diários, principalmente em relação ao local onde estacionar o veículo e na hora de lavá-lo.

Agora que você sabe um pouco mais sobre a pintura automotiva e que esse tipo de gasto pode ser coberto por alguns seguros, que tal entrar em contato conosco e descobrir as soluções que oferecemos para o seu veículo?

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