Guia completo para a sua primeira viagem internacional!

É verdade que a dinâmica das viagens mudou um pouco depois da pandemia, junto a outras mudanças que tiveram que ser incorporadas a essa nova realidade que tivemos que nos ajustar. Entrar em um avião por horas e depois do desembarque sair por aí andando pelas ruas do novo destino já não é mais como era antes.

A viagem pós-pandemia é uma realidade a qual nós precisamos sim nos adaptar, mas isso não exclui a possibilidade de viajar, conhecer novas culturas, explorar novos lugares e experimentar novas comidas. Ainda que os desafios causados pela pandemia tornem essa tarefa um pouco mais delicada, as viagens ainda podem acontecer com os devidos cuidados e consciência, não se esquecendo de que isso em breve passará.

Além dos cuidados principais, a própria contratação de um seguro pode garantir o chamado regresso sanitário, proporcionando mais tranquilidade e um acompanhamento especializado caso ele seja necessário. Então, se você está planejando fazer sua primeira viagem internacional, não precisa se preocupar: elaboramos um guia completo com os principais pontos que precisam da sua atenção antes de levantar voo.

Depois de colocá-los em prática, é só pegar as malas e aproveitar tudo que seu destino tem para oferecer. Vamos embarcar? Acompanhe!

Por que planejar a sua primeira viagem internacional?

Independente se a viagem é em família, individual ou de casal, o planejamento é uma etapa importante para quem deseja aproveitar ao máximo a oportunidade de visitar um novo país. E se essa ainda for a primeira internacional, a situação exige ainda mais atenção. Isso porque uma viagem como essa acaba demandando, muitas vezes, um gasto um pouco maior e um período limitado para conhecer o lugar e, por isso, deve ser desfrutada da melhor forma.

Dito isso, é interessante ressaltar que o planejamento trata de otimizar seu tempo e dinheiro investido a partir da antecipação de itens considerados necessários, como organização de documentos, definição de roteiro, escolha das passagens, dentre outros tópicos.

Especialmente para quem ainda não tem prática com viagens internacionais, o planejamento é essencial para que todo a experiência já comece dando certo e que todo o processo represente, de fato, mais um lazer do que dores de cabeça para o viajante.

Como planejar uma primeira viagem internacional?

Mesmo antes da pandemia, uma viagem internacional podia parecer complexa e até assustadora. São diversos os itens que devem ser considerados, como o passaporte internacional, vistos, saber falar outra língua, trocar a moeda, definir um roteiro, fazer as malas de acordo com as regras de bagagem, ter todos os documentos, dentre outras coisas.

Por conta disso, separamos as principais dicas sobre o assunto. É só continuar a leitura para conferir!

Conheça o destino e crie um roteiro

A pesquisa pelo destino e definição de roteiro é o primeiro passo para o sucesso do planejamento. A partir do período em que a viagem será feita e do seu propósito, é possível ter maiores diretrizes a respeito do que esperar do local escolhido.

Isso porque os hemisférios norte e sul têm estações completamente diferentes e, dependendo das temperaturas, vai ser possível definir não só o tipo de bagagem, mas que lugares visitar e como será possível se locomover. Lugares muito frios, por exemplo, reduzem as chances de caminhadas mais longas, especialmente para quem não está acostumado com baixas temperaturas.

O roteiro pode incluir museus, restaurantes, praças, monumentos e bibliotecas marcantes na cidade. É interessante também definir um dia de compras caso esse seja um dos objetivos da viagem, uma vez que determinados produtos no exterior apresentam preços muito mais atrativos que os brasileiros.

A pesquisa por lugares interessantes e a definição do roteiro tornam o processo mais objetivo, além de um melhor aproveitamento do tempo. Seguir à risca, ou não, o que foi definido para a viagem pode ser uma opção, mas ter um guia como base para definir o que fazer em cada dia é uma ferramenta que se mostra muito eficiente em viagens internacionais.

Faça um passaporte e, se necessário, um visto

O passaporte é a sua identificação no exterior. Ele funciona como uma carteira de identidade internacional e, por isso, é imprescindível que você faça um antes de embarcar. O processo é simples e consiste, basicamente, em reunir os documentos exigidos pela Polícia Federal, preencher o formulário disponibilizado por ele, pagar o boleto e agendar um atendimento.

Depois de realizado esse processo, o solicitante precisa esperar o tempo de confecção do seu documento e ir até o local onde foi realizado o atendimento para buscar o passaporte pronto. Esse documento tem páginas para que a imigração do país de destino registre a movimentação carimbando sua entrada e saída no aeroporto ou em estações localizadas na fronteira, caso a travessia seja terrestre. As folhas do passaporte também servem para colar o visto quando ele não é exigido no modelo eletrônico, apenas no físico.

Já com relação à retirada do visto, o processo vai variar de acordo com o destino escolhido. Dependendo do país, ele pode ser retirado eletronicamente ou nem ser exigido para brasileiros — como é o caso da maioria dos países sul-americanos.

Outros países, no entanto, são mais rigorosos e ainda exigem uma entrevista presencial antes de conceder a permissão de entrada em seu território, a exemplo do processo exigido para ir para os Estados Unidos. Nesse momento, caso você seja aprovado na entrevista, as autoridades ficam com seu passaporte e depois o entregam já com o visto em uma de suas folhas.

Saiba sobre o sistema de câmbio

O sistema de câmbio é outro ponto que merece atenção na hora de programar sua primeira viagem internacional. Com planejamento, é possível acompanhar a cotação ao longo dos meses e garantir melhores taxas de câmbio.

O ideal é comprar a moeda que você vai precisar no destino escolhido aos poucos, de olho diariamente nas variações que ela sofre para ter uma noção maior de quais dias vão valer a pena, de fato, realizar a transação entre moedas.

Para não perder tempo durante a viagem se preocupando com isso, é interessante já garantir com antecedência a maior parte do valor que você deseja levar. Para isso, é necessário pesquisar os valores praticados por lá e, a partir daí, calcular mais ou menos o gasto diário.

As taxas de cartão de crédito e imposto internacional podem pesar no orçamento caso essa opção de pagamento seja acionada fora do país. Dessa forma, para garantir um melhor uso do seu dinheiro, confira quais são as taxas cobradas nesse caso e coloque na balança quanto realmente vale a pena comprar em espécie.

Tenha todos os documentos em mãos

Pode parecer uma recomendação básica, mas a ausência de documentos essenciais é um dos principais obstáculos na hora de embarcar. A começar pela entrevista do visto, caso ela seja necessária, a embaixada geralmente pede documentos como comprovação de renda e de endereço, vínculo empregatício e declaração de imposto de renda.

Se seu destino não exige entrevista, o processo é um pouco mais simples. Porém, ainda assim é imprescindível dar atenção à documentação necessária para evitar maiores problemas. Além do passaporte, que é a sua identificação no exterior e, portanto, essencial para a viagem, alguns destinos também exigem comprovante de vacinação contra febre amarela, visto eletrônico, passagem de volta ou comprovante de hospedagem.

Esses documentos podem ser exigidos a qualquer momento pela companhia aérea na hora do check-in, pelas autoridades na saída do país ou pela imigração do local no destino escolhido.

Escolha o melhor momento para a compra de passagens

O preço das passagens é algo que sofre bastante variação e, por isso, deve ser observado de perto ao longo dos meses que antecedem a viagem.

Um monitoramento do preço da passagem ao longo dos dias pode evitar gastos desnecessários para uma mesma finalidade: deslocar da sua cidade para o destino escolhido. Existem sites, como o Skyscanner, que fornecem ótimas ferramentas de comparação e auxiliam bastante na hora de tomar uma decisão de compra.

Um exemplo é que, nessa plataforma, o resultado da sua pesquisa de preço aparece junto a um gráfico que mostra a evolução dos valores registrados ao longo dos últimos dias. A comparação, dessa forma, fica bem mais explícita e facilita a visualização de qual preço é mais interessante.

Quando você monitora os valores que estão sendo praticados ao longo dos dias, suas chances de identificar uma cilada ou uma superoportunidade aumentam. E lembre-se de que qualquer economia que antecede a viagem pode significar mais recurso para aproveitar o destino.

Além disso, comprar as passagens de ida e volta pela mesma companhia aérea pode representar uma economia também, a não ser que uma promoção ou diferença de preço muito grande compensem a escolha por diferentes empresas.

Faça um planejamento de gastos durante a viagem

Assim como todo bom planejamento, a previsão de gastos é uma etapa importantíssima quando uma viagem internacional está sendo programada. Essa prática pode evitar surpresas desagradáveis e apuros relacionados a quantidade de dinheiro que você decidiu levar.

Definir um orçamento com o montante que poderá ser destinado às despesas durante o período da viagem é um bom começo. A partir disso, uma breve pesquisa com pessoas que já foram para o mesmo lugar antes ou em sites na internet podem ajudar a montar uma estimativa de gastos bastante apurada.

Somado a isso, é interessante reservar um valor para a cobertura de imprevistos também: desde a escolha de um restaurante diferente e mais caro até compras que não estavam no planejamento, como de medicamentos, por exemplo. Na melhor das hipóteses, caso esse valor não precise ser gasto, ele já fica de crédito para a próxima viagem.

Evite viajar apenas com dinheiro vivo

Como dito anteriormente, as taxas de cartão de crédito e os impostos cobrados para transações internacionais podem ser bastante elevados e fazer com que as compras fora do país pesem no orçamento.

O IOF, por exemplo, é a sigla de Imposto sobre Operações Financeiras e chega a uma cobrança no cartão de crédito de 6,38% sobre o valor de compras internacionais. Para compras maiores, como de determinados eletrônicos, por exemplo, essa taxa pode representar um valor considerável gasto apenas com taxas e, por isso, é interessante evitar situações como essa.

A alternativa, então, é levar dinheiro vivo para garantir a isenção de taxas como o IOF e fugir das mudanças cambiais ao longo da viagem, uma vez que você já terá garantido a cotação no momento da compra da moeda.

Por outro lado, levar apenas dinheiro vivo é um grande risco. Infelizmente turistas são mais visados em hotéis ou passeios pela cidade, mesmo que o destino seja considerado seguro. Se acontece alguma coisa, como um furto ou um descuido, e seu dinheiro está todo concentrado em espécie, a viagem possivelmente ficará comprometida.

Sabendo disso, o ideal é equilibrar o montante que será gasto em dinheiro vivo e o que será gasto em cartões de crédito ou cartões de débito internacional. Pensar nos principais gastos antes de embarcar e calcular quanto seria a incidência das taxas para compras internacionais é uma boa estratégia para definir a melhor forma de fazer essa divisão.

Otimize sua bagagem

A bagagem é uma das questões mais delicadas na hora de planejar uma primeira viagem internacional. Isso porque existem certos aprendizados que você só absorve com certa experiência, e levar mais roupas do que é realmente necessário costuma ser um deles. Depois de realizar algumas viagens e constatar a quantidade de peças que voltaram sem nem ter saído da mala você percebe que existem formas mais eficientes de organizar sua bagagem.

A começar pelas regras de bagagem, que limitam a quantidade de malas que você pode levar e, até mesmo, de quilos em cada uma delas, a falta de organização nesse tópico é outra coisa que pode impactar o orçamento. Caso o viajante ultrapasse as regras impostas pela companhia aérea, é preciso pagar altas taxas de excesso de bagagem, o que pode não ser uma surpresa agradável.

Para garantir uma bagagem que atenda suas necessidades sem exageros, é preciso olhar as temperaturas previstas para o destino em anos anteriores. A partir disso, você já tem uma noção da proporção de roupas de frio e calor que você precisa levar.

Uma boa dica é tirar fotos de combinações e programar mais ou menos qual dia elas poderão ser vestidas. Isso evita um número de peças na mala muito maior que a oportunidade de usá-las. Além disso, é importante priorizar peças versáteis e que permitam várias combinações pois isso também faz com que o aproveitamento do seu guarda-roupa seja feito da melhor forma possível.

A mesma técnica pode ser aplicada para os sapatos. Dependendo da programação, é fundamental dar preferência para calçados confortáveis e que permitam caminhadas e horas em pé sem grandes incômodos.

Planeje a hospedagem com maior antecedência

Hoje em dia, a tecnologia facilita demais o planejamento de uma viagem internacional e com a hospedagem não é diferente. O acesso às diferentes alternativas de acomodações é simples e prático. Plataformas, como o Booking.com, permitem que você pesquise por faixa de preço, proximidade com o centro e facilidades oferecidas.

Em sites de pesquisa de hospedagem geralmente você também pode encontrar diversas fotos do local, dos quartos e áreas comuns, além de avaliações de quem já se hospedou lá antes. É possível buscar acomodações que caibam no seu bolso, variando de hotéis mais luxuosos até hostels com quarto compartilhado.

Uma boa opção para quem viaja em família também pode ser alugar um apartamento. Dessa forma, a família pode passar mais tempo junta, aproveitar a cozinha para refeições no final do dia e sentir um pouco mais como é a vida local. Uma plataforma que intermedia interessados em aluguel por temporada é o Airbnb.

Por mais aventureiro que o viajante seja, planejar e fazer reservas com antecedência deve ser uma das prioridades antes de viajar. Chegar em um local que atrai muitos turistas, que fala uma língua diferente e que você ainda não conhece muito bem sem um lugar para dormir pode não ser a decisão mais sábia. É melhor investir certa energia para planejar e escolher a acomodação com antecedência para, uma vez na cidade, não perder tempo.

Leve um kit de primeiros socorros

Da mesma forma que existem pessoas que não saem de casa sem uma bolsinha de remédios para emergências, outras não ligam muito para isso e não conhecem nem remédios para dor de cabeça.

Entretanto, se você está fazendo uma viagem internacional, é muito importante deixar um lugar na bagagem reservado para um kit de primeiros socorros. Os gastos com farmácia ou hospital no exterior podem ser muito caros, sem falar na barreira do idioma para explicar o que você está sentindo ou pedir o remédio que você tem costume de tomar no Brasil.

Esse kit não precisa ser muito elaborado, mas é importante conter itens de uso corriqueiro pelo viajante, além de materiais para pequenas emergências. Alguns exemplos de itens que podem ser úteis durante a viagem são: gaze, algodão, antisséptico e outros itens para fazer curativos, um termômetro, remédios para dor de cabeça, febre e dor de ouvido, pinça, antiácidos e bolsa térmica.

Qual a importância do seguro viagem?

O seguro viagem talvez seja a medida mais negligenciada por viajantes e é algo que pode estragar sua experiência caso você o deixe de lado. Mesmo com itens de primeiros socorros na mala, alguns imprevistos não estão ao seu alcance e podem acabar acontecendo durante a viagem, exigindo medidas mais drásticas.

Os gastos com médicos e internações fora do país geralmente são bem altos, ou seja, podem chegar a valores exorbitantes e representar uma surpresa extremamente desagradável durante a viagem. Mesmo os mais planejados estão sujeitos a acidentes e doenças que não escolhem a hora de chegar.

A contratação de um seguro, nesse ponto, é, sem dúvidas, a melhor forma de se precaver. Isso porque, dependendo da apólice contratada, o seguro pode cobrir despesas hospitalares, cirurgias, internações e, em casos extremos, até o transporte do corpo para o país de origem.

É claro que essa é a última coisa que queremos em uma viagem de férias, mas, caso aconteça, o melhor cenário nessas situações é ter um seguro que cubra seus gastos e suavize os desdobramentos desse evento quando você voltar de viagem. Ainda que pareça improvável, nunca sabemos como será o desfecho da prática de um esporte radical, um acidente corriqueiro ou um mal súbito.

Como contar com ajuda profissional para fazer o seguro viagem?

Existem muitas empresas no mercado que oferecem o seguro de viagem com coberturas interessantes e completas. Dentre essas diversas opções, é preciso buscar uma corretora que ofereça um trabalho consultivo e humanizado, de modo que você receba exatamente o que precisa.

Assim, uma empresa parceira, que proporcione qualidade e valor agregado, é a melhor alternativa para a contratação de um seguro que se adeque exatamente ao que você precisa. Um profissional experiente e especialista no assunto vai saber fazer com maestria o diagnóstico das suas necessidades e oferecer a melhor opção do mercado.

Depois disso, é só esquecer as preocupações e aproveitar tudo o que sua primeira viagem internacional tem a oferecer. Sem dúvidas, isso pode enriquecer uma pessoa de diversas formas. As vivências e experiências em outro país abrem a cabeça e proporcionam inúmeros aprendizados. Não é à toa que existe um ditado que diz que viajar é uma das poucas coisas com as quais você gasta dinheiro e no final fica ainda mais rico.

Pronto para fazer as malas? Depois desse guia, organizar a viagem vai ser uma tarefa muito mais simples e tranquila. Viajar é uma experiência incrível e inesquecível, que proporciona muito enriquecimento cultural e várias histórias boas para contar depois. E nós com certeza queremos ouvir todas elas! Mas, antes, entre em contato para orçar o seguro viagem e outras opções de cobertura que oferecemos visando o seu bem-estar e o de sua família.