Alzheimer: conheça os sinais e os cuidados necessários
Os sinais de Alzheimer, especialmente nos estágios iniciais da doença, estão relacionados a mudanças no comportamento, na capacidade de raciocínio e na memória do indivíduo.
Embora não exista um exame específico para identificar essa situação, quanto mais cedo a patologia for diagnosticada, mais eficientes serão os tratamentos realizados, garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Preparamos este conteúdo especial para que você entenda mais sobre os sinais do Alzheimer, quais as características mais marcantes dessa doença, como lidar com uma pessoa acometida por ela e por que é importante ter um seguro de vida que ofereça esse tipo de cobertura. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!
O que é a doença de Alzheimer?
Resumidamente, é um dos mais comuns tipos de demência. O termo Alzheimer é usado de uma forma generalizada para descrever determinadas condições que ocorrem quando o funcionamento do cérebro é comprometido. Problemas de comportamento, memória e pensamento são os sinais de Alzheimer mais conhecidos.
Os sintomas de demência são mais discretos nos estágios iniciais da doença. Porém, com o decorrer do tempo, à medida que a doença causa mais danos ao cérebro, tendem a piorar. O progresso do Alzheimer pode sofrer alterações de uma pessoa para outra, no entanto, indivíduos diagnosticados com a doença, costumam viver até oito anos, em média, após o início dos primeiros sinais.
Apesar de ainda não existir um tratamento para impedir o avanço da doença de Alzheimer , há diversos medicamentos usados para tratar os sintomas. Nos últimos 30 anos, por exemplo, obtivemos muito mais conhecimento sobre como o Alzheimer afeta o cérebro, visto que inúmeras pesquisas foram realizadas.
Atualmente, os pesquisadores permanecem na busca por formas mais eficientes para lidar com a doença, evitá-la e, possivelmente, curá-la.
Quais são as principais características do Alzheimer?
A pessoa acometida pela doença de Alzheimer apresenta uma série de características comportamentais e sintomas específicos. Veja a seguir algumas das principais alterações causadas pela demência:
- desorientação em relação ao tempo e ao espaço;
- alterações audi-espaciais;
- distúrbio de aprendizado;
- alterações de memória;
- falta de concentração;
- desorientação do raciocínio;
- afetação na linguagem e habilidades visuais-espaciais;
- impossibilidade de julgamento;
- impossibilidade de realização de tarefas complexas.
De uma maneira geral, essa alterações são relacionadas aos sintomas neuropsiquiátricos, isto é, mudanças na personalidade ou no comportamento do indivíduo.
Infelizmente, muitas pessoas demoram para procurar orientação médica devido à “normalidade” de alguns sinais de Alzheimer, o que pode resultar em um diagnóstico tardio, influenciando no tratamento do paciente.
Quanto mais cedo ele for diagnosticado, maiores as chances de retardar o avanço da patologia e ter maior controle sobre os sintomas, ou seja, a garantia de mais qualidade de vida ao portador de Alzheimer.
Quais são os sinais de Alzheimer?
Pela perspectiva clínica, a doença de Alzheimer progride de forma lenta e em curto prazo. os primeiros estágios apresentam sinais relacionados ao esquecimento constante, algo que é muito parecido com outras patologias que relativas à síndrome de demência.
Com o decorrer do tempo, o comprometimento das funções cognitivas aumenta, tornando a doença mais perceptível. Sendo assim, podemos afirmar que os sinais de Alzheimer são divididos em quatro fases:
1. Fase pré-demência ou fase leve:
- desorientação no tempo e no espaço;
- dificuldade para encontrar palavras;
- dificuldade para tomar decisões;
- perda de memória recente;
- agressividade;
- sinais de depressão;
- redução do interesse por atividades e passatempos;
- perda de iniciativa e de motivação.
2. Comprometimento cognitivo leve:
- problemas para lembrar o nome de pessoas e coisas;
- dificuldade para lembrar de eventos e atividades;
- esquecimento leve nas atividades diárias.
3. Demência precoce de estágio moderado ou fase moderada:
- não reconhecer pessoas;
- perda de habilidades simples como o hábito de escovar os dentes;
- perda de insight;
- mudança de personalidade;
- confusão, agressividade ou desorientação;
- dificuldade em ler, falar e entender as coisas com clareza;
- alucinações.
- lembrança de fatos passado;
- inconsciente das limitações pessoais;
- perda da estabilidade sentimental e comportamental;
- incapacidade ou grande dificuldade de realizar atividades do dia a dia;
- perda da confiança e segurança.
4. Demência degenerativa ou fase grave:
- dificuldade de orientar-se dentro de casa;
- dificuldade para alimentar-se associada a prejuízos na deglutição;
- complicações na saúde física devido a imobilidade;
- incapacidade de registrar novas informações e muita dificuldade na recuperação de informações antigas como reconhecimento de locais conhecidos, amigos e familiares;
- maior desorientação e confusão;
- completa dependência de cuidados;
- dificuldade de entender o que se passa à sua volta;
- morte por infecções ou outras complicações como, por exemplo, doenças respiratórias.
No quarto estágio da doença, pode ocorrer, ainda, problemas como incapacidade de locomoção, comportamento inadequado e incontinência fecal e urinária.
Outros sinais da doença de Alzheimer
Além dos sintomas citados, a doença de Alzheimer pode manifestar outros sinais, como:
- quadros paranóicos;
- agitação noturna ou insônia com troca do dia pela noite;
- alucinações auditivas (ouvir vozes) e visuais (ver o que não existe), que costumam se manifestar mais frequentemente da metade para o final do dia;
- dificuldade para vestir-se, manusear utensílios e desenvolver atividades que envolvam autocuidado;
- alteração do apetite com tendência a comer exageradamente ou ocorrer diminuição drástica da fome.
Por fim, vale destacar que nem todas as pessoas acometidas pelo Alzheimer pode apresentar os mesmos sintomas.
Como e qual a importância de diagnosticar o Alzheimer?
Como já mencionamos, ainda não existe um exame capaz de indicar se o indivíduo é portador da doença de Alzheimer. Isso significa que para que o diagnóstico seja feito, é preciso uma ampla avaliação médica, que poderá incluir uma série de testes de estado mental, exames de sangue e imagiologia cerebral.
Além disso, serão analisadas questões como:
- histórico médico da família
- exame de sangue – para descartar qualquer outra possível causa dos sintomas;
- exame neurológico;
- imagiologia cerebral;
- testes cognitivos para avaliar a memória e o pensamento.
Embora os médicos não tenham dificuldade para determinar que a pessoa é portadora de demência cerebral, a complexidade está na tarefa de distinguir o tipo de demência. Por isso, é muito comum que sejam cometidos erros de diagnóstico em casos de Alzheimer prematuro.
É fundamental que o paciente receba um diagnóstico preciso logo nos primeiros estágios da doença de Alzheimer, pois isso permitirá:
- mais probabilidade de obter benefícios com os tratamentos já disponíveis, os quais podem elevar a sua qualidade de vida;
- a oportunidade de participar de testes e estudos clínicos;
- a possibilidade de contratar um seguro de vida que ofereça cobertura para doenças graves;
- colocar planos legais e financeiros em ordem;
- a oportunidade de receber serviços de ajuda;
- uma oportunidade de expressar desejos pessoais em relação aos cuidados e à vida futura.
Existe tratamento para Alzheimer?
Como já foi mencionado, não há cura para a doença de Alzheimer. No entanto, os mecanismos para tratar a enfermidade e retardar a sua progressão têm evoluído bastante nas últimas décadas.
Existem diversas pesquisas científicas que geram mais compreensão sobre medicamentos para tratar a patologia, garantindo uma sobrevida de maior qualidade ao paciente, mesmo diante da fase grave.
Sendo assim, a principal finalidade dos tratamentos é aliviar os sintomas, de modo que o acometido pela doença consiga se manter independente e autônomo em suas atividades diárias por mais tempo.
Os tratamentos são divididos em duas categorias:
Tratamento farmacológico
O uso de medicamentos para inibir a degradação da acetilcolina é uma das formas de tratamento da doença mais usadas. Basicamente, essa é uma substância presente no cérebro, mas que, em pacientes com Alzheimer, encontra-se reduzida..
Os anticolinesterásicos ou inibidores de acetilcolinesterase são medicamentos aprovados para uso no Brasil em casos de demências leve e moderada, sendo indicados para tratar sintomas psicológicas e comportamentais como:
- depressão;
- ansiedade;
- agressividade;
- agitação;
- apatia;
- alterações do sono;
- delírios e alucinações.
As doses e horários dos medicamentos prescritos pelo médico devem ser seguidos à risca. Quaisquer reações inesperadas ou alterações precisam ser comunicadas para que o profissional indique os ajustes necessários.
Tratamento não farmacológico
Essa categoria de tratamento consiste na realização de atividades que geram benefícios com a estimulação social, física e cognitiva para a preservação e manutenção de habilidades que favoreçam a funcionalidade.
Assim sendo, é essencial que o paciente acometido pela doença de Alzheimer treine suas funções cognitivas, como memória, atenção, orientação e linguagem, que são essenciais para a qualidade de vida e dignidade do indivíduo. Isso se deve ao fato de que as pessoas que utilizam o cérebro de uma forma mais ampla e frequente acabam desenvolvendo mais segurança ao praticar determinadas atividades.
Quais cuidados uma pessoa com Alzheimer necessita?
Por afetar o comportamento do acometido pela doença, indivíduos com doença de Alzheimer podem apresentar reações emocionais muito complexas nos primeiros estágios, o que também pode contribuir com a dificuldade para se adaptar às mudanças e, por consequência, causando desmotivação.
Portanto, quem convive com uma pessoa diagnosticada com a doença de Alzheimer precisa levar em consideração essas questões, ter muita paciência e empatia para conseguir motivar o indivíduo e ajudá-lo a desenvolver atividades e encontros sociais.
Nos estágios mais avançados da doença, os sinais de Alzheimer ficam mais evidentes e passam a interferir mais na autonomia da pessoa. Isso quer dizer que, a partir de um determinado ponto, o acometido pela doença exigirá mais atenção e monitoramento constante para que se evite situações de risco.
Além dos cuidados específicos, pode ser preciso que sejam contratados profissionais especializados em tratamentos para minimizar as dificuldades na realização de atividades básicas do dia a dia, como comunicação, nutrição, motricidade, deglutição e locomoção.
Cada estágio do Alzheimer exige acompanhamento especializado, nos quais o paciente pode receber ajuda de profissionais para diminuir os problemas causados pela doença. Portanto, é imprescindível que a ajuda médica seja procurada.
Qual a importância de contar com seguro de vida?
Agora que você já tem um conhecimento mais profundo sobre quais são os sinais de Alzheimer e como essa patologia afeta as pessoas, é importante destacar o papel de um bom seguro de vida neste contexto. O fato é que, por mais que ninguém deseje enfrentar esse tipo de problema, a prevenção continua sendo o melhor caminho, não é verdade?
Como você já deve saber, doenças graves não são itens básicos oferecidos pelos seguros de vida comuns, mas sim uma proteção adicional. E é por esse motivo que muitas pessoas acabam adquirindo o serviço sem saberem dessa possibilidade.
Se o segurado é acometido por uma doença grave, como um diagnóstico de Alzheimer, câncer ou outra patologia coberta pela apólice, não há mistério: a seguradora pagará uma indenização pelo tratamento e outras despesas relacionadas. Sendo assim, um seguro de vida com cobertura para doenças graves é indispensável.
Embora saibamos que o dinheiro não amenize dor da situação, um seguro de vida pode tornar o contexto menos complicado para os familiares e beneficiários do seguro, visto que os altos custos gerados no decorrer do tratamento, como internação, remédios e taxas hospitalares, se tornariam dívidas que poderiam colocar a família em uma situação financeira delicada após o falecimento da pessoa acometida pela doença.
Se considerarmos o quão benéfico pode ser o seguro de vida com cobertura para doenças graves, diante de uma situação de Alzheimer, o custo do serviço é baixo. Afinal, por uma pequena mensalidade, a família do segurado contará com uma ampla proteção.
De fato, é um investimento que, embora não tenha um peso significativo no orçamento, terá grandes impactos quando for realmente necessário. Lembrando que é preciso levar em conta, na hora de contratar o serviço, aspectos como o período de vigência do seguro, coberturas oferecidas, apólice, entre outras questões.
Como você pôde conferir, os sinais de Alzheimer podem ser confundidos e ignorados, quando a doença ainda está nos estágios iniciais. Portanto, é muito importante dar uma atenção especial caso os sintomas descritos comecem a surgir. Além disso, mostramos os cuidados que uma pessoa acometida por essa patologia exige e por que é preciso contar com um seguro de vida que ofereça cobertura para doenças graves.
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