Carro parado na garagem? Isso pode virar problema!
Entre os vários obstáculos criados pela pandemia, hoje falaremos de um em especial. Você já parou para pensar no desgaste provocado a um carro parado? Caso não, sem problemas! O nosso objetivo é justamente demonstrar como você pode evitar esse problema.
Diferentemente do que muitos pensam, os conjuntos mecânicos tendem a sofrer com a ociosidade, acelerando o desgaste das peças por conta da inatividade do motor. Aproveite o momento para aprender mais sobre o tema e proteger o seu veículo desse prejuízo!
Índice
Os fatores de risco para um carro parado
Apesar de serem resistentes e duráveis, os automóveis não estão isentos da ação do tempo. Por isso, é muito importante saber o que pode acontecer com o seu veículo, entendendo a razão para a aceleração do desgaste em seus vários componentes internos. Veja só!
Ressecamento do combustível
O problema mais comum e imediato de todos acontece no reservatório de combustível. Com o veículo ocioso, esse fluido não é utilizado. Por isso, é normal que a gasolina se acumule no fundo do tanque, ressecando e sedimentando.
Além de essa mistura ser potencialmente danosa para o veículo na próxima partida, o ressecamento prejudica os demais componentes com os quais o combustível tem contato, impactando bicos injetores, bombas, válvulas e por aí adiante.
Inclusive, a sedimentação da gasolina também é um fenômeno perigoso para a saúde do conjunto mecânico. Basicamente, ela implica na formação de pequenas partículas sólidas de poeira e metal. Com o tempo, esses detritos aceleram a oxidação das galerias internas, diminuindo a durabilidade dos componentes.
Descarregamento da bateria
Como o veículo está parado, sua bateria não é regenerada. A ociosidade do carro pode provocar a descarga total da bateria, exigindo um procedimento de recarga ou substituição. O ponto aqui é que muitas pessoas acreditam que, por estar desligado, o veículo não gasta a bateria.
No entanto, isso não é a verdade. Na realidade, o veículo desligado segue consumindo energia, que serve para abastecer sistemas e recursos vigilantes, ou seja, que permanecem ativos mesmo com o automóvel desligado. Um exemplo disso são os sistemas de alarme e localização.
Descalibragem dos pneus
Em um terceiro momento, os pneus começam a deformar sob o peso estático do veículo. Logo no curto prazo, isso começa a afetar a calibragem dos componentes. Quanto maior esse período, maior a deformação dos pneus, cujas estruturas começam a ceder sobre o peso do automóvel.
Colamento entre os componentes do freio
Se o veículo ficar parado por muito tempo, é possível que as peças de atrito do sistema de freio fiquem grudadas, o que vale tanto para os veículos com tecnologia a disco como a tambor. No primeiro caso, a permanência do freio de mão puxado pode desencadear o colamento entre pastilhas e discos, prejudicando esses componentes e aumentando os seus gastos com manutenção.
As formas de combater o desgaste provocado pela ociosidade
Como pôde ver, nenhum desses fatores representa uma probabilidade de perda total, mas quando somados resultam em um prejuízo na sua conta bancária. Por isso, listamos as principais formas de combater esses desgastes. Outro detalhe que merece a sua atenção é que esses problemas valem para todos os tipos de carros, sejam novos ou usados
Além disso, também é importante destacar por que esse é um conteúdo indispensável para o momento atual. Como todos sabemos, a pandemia criou dificuldades reais em nosso cotidiano, inclusive limitando a circulação social. Por conta disso, as pessoas vêm deixando seus carros parados na garagem, não por intenção, mas por falta de alternativa.
É com isso em mente que você deve seguir as nossas recomendações, evitando que a ociosidade do seu veículo se transforme em um orçamento na oficina. Assim, a vida útil do automóvel será mantida, garantindo a sua mobilidade com tranquilidade e economia. Agora, vamos às dicas!
Desconecte a bateria
A começar por uma das soluções mais óbvias e eficazes de todas. A desconexão da bateria é um procedimento simples, que pode ser feito seguindo o manual de instruções do seu modelo. Com essa medida, você evita que o veículo consuma a carga do componente.
No entanto, essa estratégia pode vir com algumas consequências. Em certos veículos, as configurações dos sistemas eletrônicos não ficam salvas em um componente de memória estática, como ocorre em um computador ou celular.
Por isso, existe a possibilidade de que o seu veículo exija a reconfiguração de alguns parâmetros após a reconexão da bateria. Entre essas características, listamos as suas configurações favoritas do ar-condicionado, as predefinições do painel de instrumentos, o ajuste eletrônico de retrovisores, bancos e afins.
Abasteça com combustível aditivado
Além de apresentar uma composição química de maior qualidade, essas soluções também contam com maior prazo de validade. Por isso, é importante fazer esse abastecimento tanto no reservatório principal como no tanquinho reserva.
Calibre os pneus 20% acima do recomendado
Em tempos normais, com a circulação diária do veículo, é comum recomendar a calibragem a cada 15 dias, sempre seguindo o volume orientado pela fabricante. No entanto, em cenários de pandemia e com a ociosidade do veículo, não é sempre que você poderá sair para realizar esse processo.
Por isso, a recomendação é pressurizar os pneus em uma marca 20% acima da recomendada pela fabricante. Logicamente, a condução se tornará menos macia, mas esse excesso será fundamental para dar mais tempo entre as calibragens, evitando a deformação dos pneus.
Calce o veículo e desative o freio de estacionamento
Isso não é possível em todos os modelos, sobretudo nos mais novos, já equipados com freios de estacionamento eletrônico. Para quem não se enquadra nesse cenário, é interessante calçar os veículos com objetos resistentes, eliminando a necessidade de manter o freio de mão puxado. Isso impede o colamento do disco às pastilhas, evitando um gasto considerável na substituição desses elementos.
Circule com o veículo
Na medida do possível, pode-se conciliar o respeito pelo distanciamento social com a necessidade de proteger o seu carro. Nesse sentido, a dica é circular uma vez a cada dois dias no seu quarteirão. Assim, você estimula o fluxo de fluidos no conjunto mecânico, mantendo os componentes lubrificados, a gasolina em bom estado, a bateria recarregada e os pneus em seu formato original.
Por fim, destacamos a importância do seguro. Afinal, a ociosidade também apresenta vulnerabilidades, tal como furtos, roubos e danos provocados por catástrofes naturais ou colisões na sua garagem. É nesse sentido que nós podemos ajudar, pois oferecemos a melhor apólice de acordo com uma análise personalizada sobre as suas necessidades.
E aí, gostou deste post com os riscos e soluções para o seu carro parado? Então, aproveite o momento para conscientizar os seus colegas e familiares sobre o tema, compartilhando este conteúdo nas suas redes sociais!