diferença entre gasto e investimento

Entenda qual a diferença entre gasto e investimento

A inteligência financeira é um dos critérios mais importantes para a qualidade de vida. Por isso, é momento de falarmos sobre uma dúvida recorrente: você sabe qual a diferença entre gasto e investimento? Apesar de ser uma curiosidade simples, muitas pessoas não conseguem distinguir esses temas com clareza. 

Em nossa visão, conhecer essas diferenças é fundamental para realizar boas escolhas, sobretudo no campo financeiro. Por isso, elaboramos este texto completo sobre o tema, explicando o que são gastos, o que são investimentos e como isso pode impactar nas suas decisões. Então, não perca tempo e acompanhe! 

O que são gastos?

Para abordar todo esse tema, vamos pensar sob a ótica do orçamento familiar, que conta com, pelo menos, três categorias: as receitas, as saídas e o caixa. As receitas são as entradas, ou seja, os salários e demais fontes de renda que abastecem o orçamento com recursos todos os meses. 

Já as saídas são os desembolsos, ou seja, todo tipo de despesa fixa, recorrente ou inusitada que consome a receita disponível. É aqui que entram os gastos como compras, custeio de itens, e por aí adiante. Já o caixa é o montante flutuante que combina as receitas e despesas, isto é, o saldo. 

Essa é uma descrição bastante simples do orçamento familiar, apenas para ilustrar o conceito de gastos no meio de tudo isso. Mas além dessas categorias, é comum que famílias também criem outros segmentos para organizar seu dinheiro, como a reserva financeira, as alocações em renda fixa e variável etc. 

Diferente dos valores alocados em reserva ou aplicações, os gastos são desembolsos que não oferecem um retorno real ou subjetivo, seja no curto, médio ou longo prazo — o que é a principal diferença entre gastos e investimentos. 

O que são investimentos?

A própria palavra investimento faz um trabalho muito melhor em dizer a que veio, mas aqui é importante fazer um destaque. Todo investimento é um gasto, mas nem todo gasto é um investimento. É possível listar vários exemplos nesse sentido. Imagine que você: 

  1. contrata um plano de previdência privada para garantir maior conforto na sua aposentadoria;
  2. contrata um seguro de vida para aumentar a segurança financeira da sua família;
  3. compra um computador de alto desempenho para melhorar sua performance no trabalho;
  4. contrata um seguro automotivo para se precaver de problemas com o seu carro;
  5. paga curso de idioma para ampliar suas habilidades linguísticas;
  6. assina um plano de saúde para melhorar o seu acesso à saúde;
  7. reforma sua van para operar um food truck.

Inicialmente todas essas situações são consideradas gastos. Cursos de idioma oneram mensalidades, assim como apólices de seguro oneram parcelas. Mas em comum, todos esses exemplos de gastos implicam na garantia, precaução, segurança ou melhoria de algum aspecto futuro. 

Gastar em educação é investir na sua qualificação. Contratar seguros é, praticamente, comprar tranquilidade, paz e qualidade de vida. É por isso que alguns gastos são especiais e podem ser alocados na categoria dos investimentos, pois sugerem um retorno lucrativo, real ou subjetivo, sobre alguma circunstância futura. 

Além desses exemplos, existem os investimentos que são mais fáceis de identificar dessa maneira, como as várias opções do mercado financeiro. Aqui, falamos de aplicações de todos os tipos, como ações, FIIs, ETFs, LCIs, LCAs, e toda a sopa de letrinhas nos demais segmentos, tanto na renda fixa como na renda variável. 

Uma apólice de seguro é um gasto ou um investimento?

Como indicamos no tópico anterior: sim, os seguros podem ser considerados formas de investimento. Da forma como percebemos, essa qualidade se estende para todo tipo de apólice, pois todo produto de seguro é criado para oferecer uma vantagem e ou proteção futura que não existe na ausência de sua contratação. 

Em nosso blog, já falamos inúmeras vezes da importância de carro sem seguro. Sem esse serviço, o proprietário fica vulnerável a uma série de situações infelizes, que podem acontecer tanto na estrada como fora dela. Afinal, o seguro automotivo não serve apenas para cobrir colisões, mas também prover segurança, suporte, amparo e indenização em caso de roubos, furtos, perdas totais e danos acidentais.

Sem o seguro, o proprietário fica responsável por arcar com todo o prejuízo financeiro inerente a situação. O mesmo pode se aplicar às demais apólices, como seguro de vida, de imóvel, de viagem e afins. Com o serviço, você protege a sua estabilidade financeira de maneira preventiva, realizando um pequeno gasto, considerado investimento, em vez de um grande prejuízo na ausência desse serviço.

Quais os benefícios de adquirir um seguro?

Da forma como percebemos, o seguro é um dos poucos investimentos universais, que agrada e atende a necessidade de todos os perfis, seja você um investidor conservador, moderado ou arrojado. Para visualizar isso com ainda mais clareza, é interessante olhar para o seguro de vida — que diferente do que muitos pensam, não serve apenas para indenizar em caso de morte.

Na realidade, o seguro de vida é uma das apólices mais importantes para os consumidores de perfil familiar. Afinal de contas, esses contratos garantem o amparo financeiro em caso de algumas doenças, e situações incapacitantes. Por isso, considerando diversificação de investimentos, o seguro de vida é uma das melhores opções disponíveis no mercado.

Inclusive, um dos aspectos mais curiosos dos seguros é que se trata de um produto que você contrata sem desejar usar, mas é reconfortante saber que você tem uma camada adicional de segurança, pronta para te ajudar no que der e vier. Mas claro, aqui é importante fazer um destaque: as coberturas.

Todo seguro tem uma cláusula que lista as situações e ocorrências que garantem o direito à indenização e suporte. Por isso, é muito importante que a contratação desses produtos seja feita com uma corretora absolutamente confiável, bem reputada no mercado e, realmente, comprometida com a sua segurança e satisfação.

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